domingo, fevereiro 25, 2007

Pesca interdita?

Hoje, a página do MCTES anuncia que "MCTES discute reforma do Ensino Superior com o CRUP", e diz textualmente:

"O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, José Mariano Gago, recebeu hoje o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), em mais uma sessão de trabalho destinada a apresentar e a discutir com os parceiros sectoriais (?????) o processo de reforma do ensino superior em Portugal".
"A reforma do ensino superior português responde a um objectivo estratégico do Programa de Governo. Insere-se ainda no actual movimento europeu de modernização de Universidades e Politécnicos para o desenvolvimento de sociedades e economias do conhecimento".
Esta reforma quer-se estratégica e estruturante, e requer um forte empenho nacional na sua concepção e concretização".
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Deixem-me, com este pretexto, colocar-lhes umas dúvidas permanentes minhas e, se calhar, de muitos portugueses
1ª - Será que, perante uma questão comum - garantir ao país o melhor ensino superior possível - UMA ESTRATÉGIA pode ser desenhada, independentemente e em compartimentos estanques? Sem que haja uma negociação TRANSPARENTE E CONJUNTA entre todos os parceiros?
2ª - Ganhar-se-á, estratégicamente, alguma coisa em discutir com uns os problemas de outros, nas costas destes? e definir com uns o que podem ou devem os outros fazer, nas costas destes?
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Sabem o que vai acontecer, em Portugal, depois de ser debitada a reforma que vem sendo, superiormente, engendrada? eu digo-lhes - acontecerá, exactamente, o mesmo que ao pássaro da figura que, como se comprova, não está mesmo nada preocupado com as instruções da tabuleta - o nome do bicho poderia muito bem ser "Polytechnico" ou "Universidade".
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Pareço, aos meus caros e raros leitores, um relógio de repetição monocórdico? Têm razão! Mas por favor lembrem-se que o Senhor Ministro que deveria tutelar a educação terciária Portuguesa, a mim, também me parece cansativo e repetitivo, e poucos lhe fazem reparos. Na verdade, ele só não é mais repetitivo porque, depois do Relatório da OCDE, descobriu que existe um subsistema de ensino superior, em Portugal, que se designa por Politécnico e, de lá para cá, resolveu também integrar essa palavra ao seu reduzido, incansável e rotineiro léxico de expressão pública - se lhe perguntarem de chofre qual é o significado concreto do termo, tenho a certeza ABSOLUTA que ficará branco e frio "tipo" Alasca, e irá titubiar, com qualquer coisa que inclui CETs ou "maiores que 23" ou, quanto muito, ficar mudinho.*
Querem experimentar? Digam-lhe assim:
O País tem uma ideia mais ou menos precisa do que o Senhor Ministro entende por universidades de excelência, e que podem servir de exemplos para as nossas universidades nacionais, por favor, dê-nos um ÚNICO exemplo de um politécnico estrangeiro, que mereça a honra de se poder tornar um padrão de referência para os politécnicos do nosso país.
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Recomendação de segurança preventiva: Não se esqueçam de levar convosco cadeiras desmontáveis e confortáveis - podem ter que esperar sentados pela resposta.
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* Não vale, neste teste, "soprarem-lhe" respostas! Porque se ele desse alguma de jeito, pessoalmente, perguntar-lhe-ia logo "porquê"?
A pergunta é para ser respondida, exclusivamente, pelo MCTES.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Aqui vai ser ....


...necessária tracção às rodas todas


Nesta gaveta?... Naquela?, ...Algures por aqui?

O "desktop" do meu "micro", a gaveta da imagem e os ficheiros da DGES precisam todos de arrumações e limpezas de Primavera muito antecipada.
Num outro "post" deste "blog", "Visão Noturna", mencionei e justifiquei o interesse de se publicarem urgente e, devidamente, informações pertinentes a todos os cursos a disponibilizar no ensino superior, incluindo formações politécnicas conducentes ao grau de mestre, já aprovadas e candidatadas.
Garanto aos meus caros e raros leitores que, de lá para cá, todos os dias vou à página da DGES, verificar se eles actualizavam ou não essa informação, e nunca achei nada, até ontem. Afinal, desde 14 de Fevereiro de 2007, que estariam disponíveis, para consulta dois ficheiros bastante interessantes e importantes, sobre este tema, nesta GAVETA - 1º Pedidos de adequação, criação e de alteração de ciclos de estudos apresentados na DGES até dia 15 de Novembro de 2006 e 2º "ESTATÍSTICAS SOBRE A 2ª FASE DOS PEDIDOS DE REORGANIZAÇÃO DE CICLOS DE ESTUDOS - 15 DE NOVEMBRO DE 2006 "
Como receio que a competência organizativa da DGES seja tão boa como a minha e que, num acesso descontrolado de arrumações, atirem estas informações para um armário ou para qualquer escaninho do sótão à cave informática, resolvi também disponibilizar uma cópia desses mesmos documentos na minha "pasta de Sortidos". De qualquer maneira, vai ser muito difícil para todos nós achá-los, mas também podemos sempre tentar contratualizar os serviços profissionais especializados de um "hacker" eficiente.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

E.. "o cozinheiro-chefe de plantão" recomendar-nos-ia o quê?

Fonte da imagem: Luna Parc Kitchen Jewelry Collection in 2005

Alguém me disse um dia, que "quer o paraíso quer o inferno tinham características que jogavam em seu favor - por exemplo, no paraíso conta-se com bom clima e, no inferno, com as boas companhias". Esta observação tilinta-me as ideias, em reverberação, cada vez que enfrento as minhas proprias decisões.
Hoje, divulgo esse pensamento, aos meus caros e raros leitores na esperança que também eles possam influenciar, com as suas próprias, as próximas escolhas que, a curto prazo, se apresentarão para as instituições e pessoas dedicadas ao ensino superior.
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Como sempre, os pormenores sobre a política de educação terciária chegam até nós pela comunicação social, que felizmente vão resolvendo a minha ileteracia temática ao explicarem as intenções dos nossos governantes:
No Diário Económico de ontem (19-02-2007), um artigo de Madalena Queirós anunciava: "Universidades e professores podem sair da Função Pública -Mariano Gago quer que docentes não sejam necessariamente funcionários públicos e admite transformar as universidades em fundações", e conclui "O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está a preparar uma dezena de propostas de lei que serão apresentadas no Parlamento até ao final de Maio. O objectivo é que as novas regras entrem em vigor já no próximo ano lectivo. Sexta-feira, Mariano Gago vai ao plenário da Assembleia da República explicar as características desta reforma".
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Este mesmo artigo esclarece-nos que se viabilizarão hipoteses de se poderem vir a escolher entre diversas formas de governação institucionais, bem como de carreiras e modelos contratuais de trabalho para os docentes do ensino superior público.
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Sempre gostei de poder optar à descrição, ou "sob medida" e de selecções "à la carte" entre grande variedade... vou até dar uma colherzinha de chá ao Senhor Ministro mas, vindo de onde vem, espero é que ele se abstenha de insistir a colocar (algumas) instituições e pessoas a optarem entre o seu constante nada e a sua permanente coisa nenhuma.
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Meus amigos, como até tenho alguns anos de janela, e vou conhecendo bem "os índios da minha taba", aposto que será preferível ficarem-se pela latita de sardinha da figura (aqui, para nós, até é de prata), do que irem pelo protótipo de lagosta de "compósito de nano materiais, em desenvolvimento tecnológico, com muito valor acrescentado incorporado, um grande futuro e que, em qualquer lado, fará exactamente a mesma vista que o original.... blá, blá, blá....", mas que... bom,.... vocês sabem, o quero dizer, não sabem?
Se não sabem o que quero dizer, perguntem aos nossos estimados Senhores Reitores, porque eles não perdem nenhuma oportunidade, nem se fazem nada rogados, para nos voltarem a explicar...
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Então, o mais tardar, até 6ª feira!
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Afinal voltei, para comentar, o artigo "Além de atribuir verbas às instituições, o Governo tem de as disponibilizar efectivamente", do Jornal de Notícias online, porque este nos explica que: " A nível internacional podemos lembrar que, em 2004, num ranking ibero-americano que envolvia 600 universidades, a UP passou da 23ª posição para a 10.º lugar. E isto deve-se à produção científica, porque é esse o indicador observado."
Não há dúvida que sim, que passou, não para o 10º lugar a nível mundial (já que ocupa 376ª posição), mas para a 6ª posição das universidades Ibero-Americanas (site nem sempre disponível - e com as ordenações automovíveis*), atrás das Universidades Politécnica da Catalunha (3º lugar) e Politécnica de Madrid (4º lugar).
A ordenação também não se deve exclusivamente à produção científica, porque tem em consideração diversas informações sobre consultas via web, tais como as seguintes:
  1. Webometrics Ranking of World Universities (http://www.webometrics.info/)
  2. Essential Science Indicators (http://scientific.thomson.com/products/esi
  3. Google Scholar (http://scholar.google.com)
  4. Alexa database (http://www.alexa.com).
  5. Academic Ranking of World Universities (http://ed.sjtu.edu.cn/ranking.htm)
  6. The Times Higher World University Rankings 2005 (http://www.thes.co.uk/worldrankings/)
* correcção efectuada em 23-02-2007

domingo, fevereiro 18, 2007

Gestão de coincidências (Trademark)

1ª coincidência:
Com reduzidíssima disponibilidade pessoal, ando a acompanhar o que se tem passado na nossa educação terciária pela nossa blogosfera.
Foi assim que, por intermédio do blog "Universidade alternativa", fiquei a saber que também na opinião de outras pessoas - com muita imaginação, e também origens e vivências internacionais interessantíssimas - "a nossa educação superior está uma '''mess'''" (salganhada?).

Desconfiada, como sempre (não há meio de controlar esse meu defeito), andei em "track-back" na busca das fontes originais e, via página "Reformar a Educação Superior", JVC-apontamentos, cheguei ao endereço do actual blog da Beverly Trayner e, especificamente, ao seu "post" - "Time to move on".
Confesso-lhes que me arrepiei.
Tenho testemunhado muitas das iniciativas da Beverly, desde há pouco mais de um ano e, na minha humilde opinião, é uma pessoa com criatividade, iniciativa e notável capacidade de mobilização. A sua decisão de não continuar a incluir a instituição onde trabalhava, nos seus projectos pessoais de vida, é uma perda considerável, para o ensino superior politécnico. Pelo seu texto, depreendo que, globalmente, se fartou de nos aturar as trapalhadas. Compreendo a sua decisão, mas aceito-a mal, e mantenho a esperança, que um dia - quando nós, por aqui, resolvermos entrar nos eixos - ela possa reconsiderar e, apesar do nosso reduzido merecimento, ela regresse, mas com hipoteses institucionais de nos ajudar a todos. Bem que precisamos!
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2ª coincidência
Fiquei feliz que mais um reitor das nossas universidades, desta feita o da UMinho, resolveu no início deste Fevereiro, juntar a sua voz à do da Universidade de Lisboa.
Mais uma vez se regista que o nosso único problema no ensino superior é, exclusivamente e só, a falta de dinheiro vivo, porque lá mui imaginosas iniciativas*, aliás como todos os outros, também tem de sobra.
Se conseguirmos que mais alguns reitores adiram, publicamente, a esta notável e "desoriginal" ladaínha, poderemos reparti-los em duas vozes (a alta e a baixa) e podem formar um bom grupo de cantares alentejanos (que verdadeiramente adoro); teremos que afastar destes processos de reitorados todo o mulheredo (só porque não se adequa a coros masculinos - "os cantares alentejanos típicos são melodias a duas vozes, sem acompanhamento de instrumentos e cantadas unicamente por homens"). Desta forma, podem lamentar-se todos afinadinhos, ao despique, em uníssono e em coro.
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3ª coincidência
Com o firme propósito de cooperar pró-activa e integradamente com todas as políticas de educação terciária em Portugal, já há uns tempos a esta parte, ando numa de testar pessoalmente os resultados de dois sistemas de ensino-aprendizagem que vêm sendo preconizados, a nível europeu e também por cá, com alarido: Long-Life-Learning (o LLL, no meu caso, muito looo...oooong) e o ensino à distância (DL).
É assim: matriculei-me num curso de e-learning internacional sobre Propriedade Intelectual, e o resultado, é que tenho que fazer todos meus "assignments" - um deles é uma proposta de criação de um logotipo.
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Gerindo as coincidências (TM), escolhi para esse meu trabalho propor a maqueta de um "signo", que ilustrasse bem o que se passa cá pela terra em matéria de ensino superior, ciência e tecnologia (DOP) - e, muitos esforços e um belo palmo de língua de fora depois - em síntese, obtive aproximadamente a imagem deste "post".
Ando agora em recolha de opiniões diversas sobre os meus resultados de aprendizagem, antes de entregar o trabalho - os meus caros e raros leitores, acham que os meus avaliadores internacionais (WIPO) me darão uma boa nota?
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*...lembrou a criação de dois laboratórios associados, nomeadamente o Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia e o Instituto de Nanociências, Nanomateriais e Nanotecnologias. (Tinha que ser!)

sábado, fevereiro 17, 2007

Caminhos de todas as pedras

Nem que seja por recurso aos nossos próprios 7ºs ou 8ºs sentidos, todos sabemos estarem muito próximas da nossa realidade notícias como estas, por acaso, até recentes:
  1. 1- Jornal de Negócios online, em 15 de Fevereiro de 2007, subscrita por Sara Antunes (notícia X1), de onde extraí esta passagem: "Um estudo realizado pelo IAPMEI revela que as 290 mil PME existentes em Portugal entre 2000 e 2004 foram responsáveis por mais de metade do volume de negócios realizado em Portugal (cerca de 163,5 mil milhões de euros) e geraram mais de dois milhões de empregos, ou seja, três quartos do emprego privado. Entre 2000 e 2004, o número de microempresas subiu 9% ao ano e as pequenas empresa aumentaram 7,3%...."
  2. Jornal de Notícias, de 17 de Fevereiro, subscrita por Teresa Costa, (notícia X2) de onde sublinho este trecho: "Número de PME cresce 8,5% ao ano. O comércio é o sector com maior número de PME".....Nos quatro anos considerados, o número de PME aumentou a uma taxa média anual de 8,5% (1,2% nas Grandes Empresas - GE), criaram empregos com um crescimento de 5,1% ao ano (2,4% nas GE) e tiveram acréscimos reais de volume de negócios na ordem dos 2,3% (contra 1,3% nas GE)...."
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Tenho absoluta certeza que essas duas notícias são rigorosíssimas; mas, porque sou muito céptica, fui em busca da possível fonte original: o tal de "um estudo do IAPMEI", que ambas autoras mencionam como referência para estes seus trabalhos. E, o curioso, embora não sendo para mim nenhuma novidade, é que o IAPMEI, não divulgou este seu estudo, no seu site. Apesar de que referências como esta serem imprescindíveis para o fortalecimento da confiança dos pequenos empresários, daí ser totalmente incompreensível esta reserva de informação.
Por isso, que descrevi, não é nada de estranhar a reacção bastante crítica da Associação Nacional das PME's ao acusarem o IAPMEI de fornecer informações «erradas» e travar o crescimento destas empresas ver aqui (TSF online, também a 15 de Fevereiro de 2007): "PME'S. Associação critica relatório do IAPMEI. As pequenas e médias empresas portuguesas (PME) são responsáveis por metade do volume de negócios em Portugal, segundo um estudo do IAPMEI. A Associação Nacional das PME's acusa o IAPMEI de fornecer informações «erradas» e travar o crescimento destas empresas".
Concordo com aquela associação, na verdade muito menos publicações verdadeiramente professorais e académicas, bem como de "auto" promoção de competências do IAPMEI, com um reforço directo à imagem das empresas que deveria incentivar e promover, parecer-me-ia, a mim, muitíssimo mais eficaz e mobilizador.
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Mas que haveremos nós de fazer, se não percorrer, com "quem manda", o caminho caótico e demorado de todas as pedras, até que "quem manda" consiga aprender? Só é pena que, simultaneamente, se induza e generalize um sentimento de prejuízo a quem nos sustenta.
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Também seria muito bom que entidades, como o IAPMEI, aprendessem de uma vez por todas, que a "experiência pessoal directa - com disparates incluídos - é a melhor de todas as professoras, mas tende a matar todos os que com ela aprendem, antes de terem chance de aprender", assim seria importante que as nossas instituições públicas tivessem uma abordagem TOTALMENTE diferente das questões, que preocupam os cidadãos, nomeadamente sendo concisas, esclarecedoras e objectivamente divulgadoras, evitando sempre o paternalismo.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O Japão que me desculpe, mas esta patente é NOSSA!

Os meus caros e raros leitores já se deram conta que tenho alguma fixação por imagens, e sempre que acho uma que pense ser interessante, desvio-a e coloco-a de tocaia num arquivo pessoal com o registo da razão porque a resolvi guardar. Mais cedo ou mais tarde, associo um qualquer acontecimento de que eu tome consciência a uma dessas imagens, e encontro forma de as ir divulgando.
Esta, ao lado, já tem uns 6 a 7 meses de arquivo, mas hoje decidi publicitá-la porque, não mais que de repente, me recordei que já alguém também conseguia escrever na água - os Akishima Laboratories (Mitsui Zosen) em colaboração com o Professor Shigeru Naito of Osaka University - penso que se trata de um desenvolvimento tecnológico que, de alguma forma, consegue "disciplinar-sincronizar?" a propagação de ondas em água, quando induzidas por múltiplos geradores, por forma a obterem-se pixeis, tendo todo processo um sistema de controlo com base nas funções de Bessel.
O endereço de internet onde obtive essa imagem foi aqui: http://www.engadget.com/2006/07/25/researchers-using-waves-to-write-on-water/, aonde a notícia aí descrita se conclui da seguinte forma: "Eventually this technology could be combined with music and lighting effects to create multimedia attractions at hotels or theme parks, but until they can speed up the letter formation even more (and maybe toss in some video), we don't see any real practical applications here. Readers?"
Ora bem, o que me fez lembrar desta ""minha"" imagem e do respectivo histórico, que agora lhes transcrevi, foi isto. que também podem encontrar aqui.
E, parafraseando o autor do texto, sobre a imagem: pode ser que as nossas políticas de educação terciária, ciência e tecnologia não tenham qualquer utilidade, mas que as podemos escrever até em água, há muitíssimo mais tempo do que esses japonezes, é uma verdade indiscutível, o que torna o tal "device" deles totalmente obsoleto para o efeito - nós nem precisamos de nenhum "device". Basta-nos a força da mente, papel, lápis e/ou um espacinho de memória de TIC.
Não deveríamos RECLAMAR PARA PORTUGAL O DIREITO A ESSA PATENTE? Caríssimos Leitores?

domingo, fevereiro 11, 2007

Modelling disaster environments


Imperdível

Blog: Por Educar
Post: Como Se Faz Um Monstro
LINK: http://poreducar.blogspot.com/2007/02/como-se-faz-um-monstro.html

Únicos

É fantástico, como nós Portugueses somos realmente ÚNICOS - tal e qual o Rododendro da imagem: "Rhododendron 'Unique' (Slocock)" fotografado por Henk Borsje, no seu próprio jardim, em Duxbury, no Massachusetts [estado americano, onde se situa o MIT].
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Querem uma prova? Aí vai ela:
Pode ser que alguns portugueses ainda se lembrem que, durante cerca de 4 meses, em 2005, a nível Europeu, esteve em aberto para consulta pública, a definição do conceito a atribuir ao próximo Instituto Europeu de Tecnologia [1].
Por acaso lembro-me bem, porque sou palpiteira inveterada, viciada e "vidrada" em consultas públicas - são raras as oportunidades de participar em consultas públicas, de que eu mesmo só tomando um traço vestigial de remoto conhecimento, que não retribua aos "perguntadores" com todos os meus palpites - e, como cidadã "europeia", também respondi a esse tal inquérito, por sinal várias vezes porque a consulta foi "online" e, volta não volta, a página do inquérito desaparecia e/ou encrencava, como as da nossa FCT - "lá" como "cá", as TICs precisariam muito de uns "valentes reapertos"...
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Perguntam-se os meus caros e raros leitores "....e,...e nós... com isso???"
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É que:
1) Na página 15, dos resultados da referida consulta pública - "RESULTS OF THE PUBLIC CONSULTATION ON A CONCEPT OF AN EUROPEAN INSTITUTE OF TECHNOLOGY" - informam: "In total, the consultation received 741 responses to the online questionnaire, 72% from individuals. The list of organisations that responded is given in Annex 2."
2) De entre as pouquíssimas organizações que responderam (209) há quatro (4; 1.9%) Portuguesas, e pasmem quem são elas:
  • i) DynMed Alentejo, da Associação de Estudos e Projectos de Desenvolvimento Regional;
  • ii) a Madeira Tecnopolo;
  • iii) a Universidade do Algarve;
  • iv) o Instituto Politécnico de Beja.
Se calhar, ingenuamente, mas penso que não, parto do princípio que essas entidades serão as únicas com interesse genuino, na resolução integrada de questões de politicas de desenvolvimento tecnológico europeu.
Incrível, não é mesmo? Esperar-se-ia que as nossas instituições, ditas de excelência, tivessem assumido liderança, em comunicar o seu posicionamento face às questões colocadas. Mas também o mais certo é poder ser que nem precisem se incomodar a pensar, sobre "essas ninharias" -- Haverá sempre alguém, politicamente bem posicionado, que pensa por elas...
3) Hoje, no Diário de Notícias, Rui Machete, num artigo intitulado "As oportunidades da presidência portuguesa" lembra-nos que "Portugal vai assumir, no segundo trimestre deste ano, a presidência da União Europeia. Constitui uma oportunidade única para que a opinião pública portuguesa se volte a interessar pelas questões da integração e também um bom momento para projectar com energia a imagem de Portugal no exterior...."
E, num outro artigo, intitulado "Instituto Europeu de Tecnologia começa a funcionar no próximo ano", Pedro Sousa Tavares esclarece -- escaparam-me os fundamentos que aduziu -- que: "....Ensino superior 'à la carte'. Assim se poderia resumir o conceito do Instituto Europeu de Tecnologia (EIT em inglês), apontado como o futuro concorrente europeu do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Em causa está um investimento inicial de 2,4 mil milhões de euros, que poderá ser duplicado até 2012, para dotar a União Europeia de uma instituição capaz de rivalizar com as melhores do mundo, com o desafio adicional de dar "resposta a problemas concretos", como o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis do ponto de vista ambiental....."
4) Pergunta minha, para resposta em alternativa: que instituições em Portugal irão ser chamadas "superiormente" a participar e contribuir (beneficiar), por Portugal, para a concretização do projecto EIT?
  • A) As que se interessaram pelo assunto, desde a sua raiz, quando tudo ainda não passava de uma ideia vaga?
  • B) "As do costume"? - que aparecem sempre, e se transfiguram "irremediavelmente" nas melhores, nas excelentes, nas mais que muito óptimas, apenas e só, quando se começa a falar de "pilim", "grana", "carcanhol", €uros, dollare$... e, sobretudo, financiamentos públicos...etc., etc...? Convertendo-se, num ápice, em especialistas de qualquer assunto que venha à liça, mas nunca, por nunca, começam por ajudar a construir o que quer que seja, no interesse colectivo!
E, já agora, em que acreditam os meus caros e raros leitores?
A) No que lhes dizem para os convencerem?, ou B) nos vossos próprios olhos?
Pessoalmente, já vou acreditando em tudo o que me dizem!
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[1] Ver também em:
  • "Comissão adoptou hoje nova comunicação. Bruxelas, 8 de Junho de 2006". Associação Empresarial de Portugal:"O Comissário Ján Figel, responsável pelo ensino e pela formação, afirmou que "na sua qualidade de porta-estandarte da excelência, o Instituto poderá atrair os melhores estudantes e investigadores do mundo inteiro, consolidando assim a posição da Europa como agente global no ensino e na investigação." O Comissário acrescentou que "o Instituto Europeu de Tecnologia colocará a inovação no cerne do triângulo do conhecimento. As empresas serão parceiros essenciais para os níveis estratégico e operacional do instituto e participarão directamente em actividades de investigação e formação, ajudando, assim, a fomentar uma mentalidade empreendedora em licenciados e investigadores, vital para que a Europa alcance o seu objectivo de se tornar uma economia dinâmica baseada no conhecimento."

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Que aqui se faça luz

Autoria da belíssima imagem:"Let There Be Light"
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Bastamente, fora de horas, tenho andado entretida com o Projecto de Decreto-Lei sobre a "Agência de Avaliação e Acreditação para a Garantia da Qualidade do Ensino Superior".
A minha expectativa pessoal, sobre a implementação e desenvolvimento deste projecto, em Portugal, é um tanto ambiciosa - estava à espera de um Decreto-Lei muito preciso e pormenorizado, que deixasse pouquíssima margem para a expressão da nossa criatividade nacional, qualidade tão apreciada entre nós e que, a mim, usualmente só me irrita ou, na melhor das hipoteses, inquieta-me.


Questões tais como missão, objectivos, responsabilidades, estrutura organizacional bem definida, relações hierarquicas, obrigatoriedade de divulgação pública do seu planeamento e orçamentação, fixação de balizas de tempos máximos necessários para execução de todas as etapas de acreditação, bem como da prestação de contas públicas da futura Agência são muito deixadas à imaginação e interpretação livre de cada um, enquanto, se bem percebi, haverá na "equipa - núcleo duro" um mouro de trabalho: um coitado de um "fiscal único" e ainda não atinei porque é que esta figura não pode ser substituída, por "outsourcing" de uma empresa especializada, e tem que estar na letra de forma da lei, a lista pormenorizada de actividades que lhe pretendem atribuir.
A independência da organização - embora mencionada, através da descrição muito geral da sua composição - não parece estar bem acautelada porque que, e por exemplo, Conselho de Administração pressupõe ser constituído por "pessoas com reconhecido mérito nas áreas científicas ou sectores de actividade relativamente aos quais as instituições avaliadas ministram e certificam conhecimentos" e, mais à frente, a proposta adianta "o conselho de administração pode solicitar aos titulares de cargos públicos com atribuições no âmbito do ensino superior, ciência e tecnologia, a requisição ou destacamento de funcionários ou agentes públicos para o exercício de funções na Agência, nos termos da legislação aplicável."
Também não percebi bem se esta nossa Agência assegurará apenas a acreditação académica - foi isso que depreendi porque "A Agência tem por fim garantir a qualidade do ensino superior em Portugal, através da avaliação e da acreditação dos estabelecimentos de ensino superior e dos seus ciclos de estudos".
Bom,... espero que a proposta de Decreto-Lei, venha ainda a ser substancialmente aperfeiçoada, até dia 17 de Fevereiro.
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PS 1 - Sugestão: Veja-se a propósito a organização e metodologia da Quality Assurance Agency, QAA do Reino Unido, já com 14 anos, e um Código de Boas Práticas.
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PS 2 - Só há uns dias me dei conta de ter sido já publicado o Decreto-Lei n.º 214/2006 de 27 de Outubro, sobre a LEI ORGÂNICA DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR. Fazia falta, sim senhores.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Desnovelando

Publicação de um COMENTÁRIO ao meu "post" anterior, intitulado "confusões minhas" que só me chegou por mail.
Terei o meu blog "sob escuta"?

Tenho muitos leitores que me escrevem fora da plataforma de blog, mas por política pessoal só publico o que me dizem expressamente para o fazer, o que não é nada comum, como este caso, que o autor designou por "Tromba Rija":
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COMENTÁRIO

"Li a entrevista do professor empresário. Gosto pouco daquelas entrevistas (telefónicas?) que nem lá vão nem deixam ir.
Aparentemente, dominamos pouco o marketing destas coisas.
O que se pretendia promover com a entrevista seria o modelo de empresário ou o modelo deprofessor-empresário?
Nós temos pouca experiência (excepção feita ao Tagus Park) em trabalhar parques de ciência e tecnologia ou mesmo uma coisa mais simples que são os parques de investigação tecnológica.
O Tagus Park é uma fonte de receita do IST, com um preço por m2 que só a Banca, o I.S.Q., e meia dúzia de afortunadas empresas conseguem pagar.
Conheço bem o "campus" e entre amigos, chamamos aquilo uma Imobiliária do JetSet empresarial.
Quem conhece bem o terreno são de facto os 'gurus' do I.S.T. No Porto, existe uma coisa mais modesta (?!) chamadaTecMaia - Parque de Ciência e Tecnologia do Porto, mas desde 1998 que existem papeis e desenhos para outros lançamentos estilo MADAN - parque de ciência e tecnologia. Ver a notícia sobre o Parque Tecnológico da Universidade do Porto(http://jpn.icicom.up.pt/2006/09/07/parque_tecnologico_da_universidade_do_porto_arranca_em_janeiro.html).

Bem perto de Coimbra, nasceu o BIOCANT PARK - ParqueTecnológico de Cantanhede, and so on, and so on,...
O que acho mais caricato, nesta feira de ParquesTecnológicos é a ausência de condições de acesso, regulamentos, valores e critérios [1].
Por isso mesmo, é muito transparente o que fazem os grupos do Porto, seja do Quintanilha, seja do Sobrinho Simões: perseguem o Prémio Nobel.
Pessoalmente, tenho uma visão sobre estas coisas que se explica em três penadas: professores-empresários em parques de ciência & tecnologia se o âmbito/objectivos forem de desenvolvimento dos seus grupos de investigação. Empresários-professores, também os há, não são tão poucos como isso, desde que com objectivos de sistema produtivo, então situar-se-ão em parques industriais, plataformas logísticas, áreas fabris & etc."

«Alexandre»

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[1] Regina - comentou o comentário:

..." Nem carteira de clientes, nem listas de todos os projectos executados, nem Relatórios de contas, nem Planos de Actividades, nem formas de gestão e de contratualização de recursos humanos, nem..., nem.....
Isto é, quem paga? o quê? a quem? e quais são as mais valias nacionais, nem que sejam intangíveis?

domingo, fevereiro 04, 2007

Confusões minhas

As associações livres de ideias confusas são um caso muito sério!
Por exemplo, hoje, por causa do meu conceito difuso sobre Economia do Conhecimento, pensei, quase simultânea mas sucessivamente, em mealheiros, leitões e tomadas eléctricas.

Foi assim: um familiar que inferiu -- vai-se lá saber o por quê [☺] -- do meu interesse quase mórbido em empresas ditas privadas localizadas em parques tecnológicos, enviou-me um "link" de uma entrevista de António Câmara (link não funcional em 12/03/2015) professor universitário, Prémio Pessoa 2006 (15-12-2006), e fundador da empresa YDREAMS - Portugal, esta, está localizada no Madan Parque.
Concordo muito, com muito do que disse o Senhor Professor Universitário, da mesma forma que discordo, por princípio e filosofia de vida, de todos os empresários, que se considerem como tal, mas cuja actividade, e sobrevivência pessoal e ou dos seus colaboradores, se iniciem e processem em "time-space-(e não só) sharing" de actividades e/ou espaços públicos ou para-públicos.
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Sou muito desconfiada por natureza e, como tal, "só voo como os morcegos ao crepúsculo", assim até prova em contrário, para mim, uma tomada ainda não é bem, bem um focinho de porco, nem faz OINK! OINK!

sábado, fevereiro 03, 2007

Projecto AAApGQA_ES


Agência de Avaliação e Acreditação para a Garantia da Qualidade do Ensino Superior,
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Esclarecimento de 6 de Fevereiro:
Um leitor perguntou, via mail, como é que obteria informações sobre a consulta pública, mencionada neste "post". Assim, para todos os meus caros e raros leitores, informo que, aonde eu vi essa referência foi aqui: http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/ConsultaPub/)

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Sistema Europeu de Créditos para Educação e Formação Profissional (ECVET), em discussão pública até 21 de Fevereiro de 2007
Agência de Avaliação e Acreditação para a Garantia da Qualidade do Ensino Superior, em discussão pública até 17 de Fevereiro de 2007
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Visão noturna

Voltando à vaca fria, da hora do meio-dia do outro dia... Já em 9 de Agosto de 2006, no apontamento "vitória do bom senso....", neste mesmo blog, registei e elogiei o bom desempenho dos colaboradores da Direcção Geral do Ensino Superior (DGES).
Fico feliz que essa sensação pessoal possa ser comprovada por muitas outras pessoas de Escolas de ensino superior, com responsabilidades directas ou indirectas na tramitação processual das documentações de criação e do licenciamento de cursos superiores e também, ultimamente, pelo cuidado demonstrado por esses colaboradores, em assegurarem os critérios da qualidade para emissão de suas apreciações sobre as propostas de criação de cursos conducentes ao grau de mestre no politécnico.
Já é voz corrente, nos corredores destas lides que, para além dos cinco mestrados do IP Bragança, há 8 outras formações, desse mesmo nível, respectivamente, no IP Lisboa (ISEL - 4) e no IP Porto (ISEP - 4) de um total de 21 propostas com parecer favorável, o que só reforça a existência de efectiva preocupação na selectividade qualitativa da Direcção Geral de Ensino Superior, para emissão dos seus pareceres - é bom lembrarmo-nos que foram submetidas 84 propostas, até 31 de Março de 2006, e que para além destas em Novembro teria sido submetida mais de uma outra centena de novos projectos para essas formações.
Isto dito, reforça-nos o esforço e o rigor aplicado às apreciações, até agora efectuadas, pelos colaboradores da DGES.
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Ora bem, "não há belas sem senão(s)!" A saber:
1. º - Seria de muito bom tom que o Senhor Director Geral de Ensino Superior, tivesse tido o cuidado PRÉVIO/(pelo menos simultâneo) de publicar, oficial e integralmente na página da sua Direcção Geral, a identificação de todos os cursos/instituições com despachos favoráveis do Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; para além disso, devia de ter esclarecido exactamente em que situação se encontram todas as restantes propostas, submetidas em Março e também as de Novembro de 2006.
2 º
- Teria sido prudente, o Senhor Director Geral de Ensino Superior emitir por escrito informações RIGOROSAS para a Comunicação Social.
Ora veja-se, por exemplo, um extracto do que acabou por se transformar numa notícia da comunicação social, e, posterirmente, não rectificada**: "Nesta primeira leva [?], haverá mais duas fases [?]), foram aprovados 21 mestrados, distribuídos pelos 15 [?] politécnicos do país, tendo..." [os pontos de interrogação a vermelho são meus, porque não percebo o que foi dito pelo autor da notícia, e porque as informações não podem estar correctas!].
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Desconfiarão os meus caros e raros leitores: "ah!.. mas, esta blogger é mesmo muito implicante, intransigente e coca-bichinhos..."
Não meus amigos, não estamos em época de "quezilices"! Mas há que convir também, não estamos em época de delongas e imprecisões.
Só refiro estas questões porque - se estiver a ver bem o problema, como nos estamos a aproximar da altura de distribuição do serviço docente para o próximo ano lectivo - não gostaria mesmo nada de estar na pele das direcções das escolas politécnicas, que se confrontam com o dilemas cumulativos (isto existe?) de viverem situações financeiras muito restritivas e, simultaneamente, estarem mantidos na ignorância total de respostas e/ou dos prazos de respostas concretas e definitivas às suas propostas de adequação de formações e de novos ciclos de formação.
Por favor, ajudem-me a ver como se resolve um planeamento orçamental e executivo de uma escola hipotética, que até nem tenha sequer falta de alunos (factor não generalizável), e que leccione, por exemplo, 6 licenciaturas bietápicas, as tenha submetido, em devido tempo, à adequação ao Processo Bolonha (pós-Bolonha), assim como, tenha também proposto a criação de 6 novos cursos conducentes ao grau de mestre.
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O que será pressuposto fazer uma instituição como essa?
1)- O serviço docente a garantir para 2007/2008 será exactamente planeado como?
a) para as propostas que fez?;
b) para a situação actual - as 6 licenciaturas bi-etápicas (cinco anos)?
c) só para as 6 licenciaturas de Bolonha (3 anos) e quintos anos das bi-etápicas?
d) Deverão optar por uma coisa qualquer e depois logo se vê - "seja o que Deus ou o Diabo quizerem"?
2) Como é que essa escola hipotética esclarece e aconselha os seus alunos actuais sobre o seu futuro académico, e como lhes faz os planos de transição?
3) Quantas escolas reais temos com problemas iguais ou muito mais graves do que os da escola hipotética?
4) Quantos alunos reais estão nessas escolas reais?
5) Qual é o custo de funcionamento de todas as instituições que laboram, há mais de dois anos com cursos, docentes e alunos a aboberarem "em cima de muros de indecisão"?
FONTE DE INFORMAÇÃO (**):
http://www.esnips.com/doc/9bbe5cd4-12f8-4429-b96f-63f8b1f8159d/noticiapublico[1]

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Fundação para a Qualidade

"Comunicado do Conselho de Ministros, em 1 de Fevereiro de 2007:
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Decreto-Lei que institui a Agência para a Qualidade do Ensino Superior, com a natureza de fundação, aprovando os respectivos estatutos.
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"Este Decreto-Lei, aprovado na generalidade para consulta pública, visa criar a Agência para a Qualidade do Ensino Superior, com a natureza de fundação de direito privado, no seguimento das recomendações emitidas pela ENQA (European Association for Quality Assurance in Higher Education).
A Agência, que representa um elemento central para a reforma do ensino superior português, tem como fim a promoção da qualidade do ensino superior, designadamente através dos procedimentos de avaliação e de acreditação dos estabelecimentos de ensino superior e dos seus ciclos de estudos, bem como o desempenho das funções inerentes à inserção de Portugal no sistema europeu de garantia da qualidade do ensino superior.
A Agência será dirigida por um conselho de administração composto por personalidades de reconhecido mérito e especialização na área da garantia da qualidade do ensino superior e da ciência. A este Conselho cabem, com total independência, as decisões em matéria de avaliação e de acreditação de cursos ou estabelecimentos de ensino.
Por sua vez, a representação dos interesses das entidades avaliadas é assegurada pela composição de um conselho consultivo, com membros designados pelos estabelecimentos de ensino superior, pelos estudantes, pelas associações profissionais e por outros parceiros sociais, tratando-se de funções consultivas sobre matérias de âmbito geral da sua política de actuação."
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Esperemos agora a proposta do Decreto-Lei!
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