E.. "o cozinheiro-chefe de plantão" recomendar-nos-ia o quê?
Fonte da imagem: Luna Parc Kitchen Jewelry Collection in 2005
Alguém me disse um dia, que "quer o paraíso quer o inferno tinham características que jogavam em seu favor - por exemplo, no paraíso conta-se com bom clima e, no inferno, com as boas companhias". Esta observação tilinta-me as ideias, em reverberação, cada vez que enfrento as minhas proprias decisões.
Hoje, divulgo esse pensamento, aos meus caros e raros leitores na esperança que também eles possam influenciar, com as suas próprias, as próximas escolhas que, a curto prazo, se apresentarão para as instituições e pessoas dedicadas ao ensino superior.
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Como sempre, os pormenores sobre a política de educação terciária chegam até nós pela comunicação social, que felizmente vão resolvendo a minha ileteracia temática ao explicarem as intenções dos nossos governantes:
No Diário Económico de ontem (19-02-2007), um artigo de Madalena Queirós anunciava: "Universidades e professores podem sair da Função Pública -Mariano Gago quer que docentes não sejam necessariamente funcionários públicos e admite transformar as universidades em fundações", e conclui "O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior está a preparar uma dezena de propostas de lei que serão apresentadas no Parlamento até ao final de Maio. O objectivo é que as novas regras entrem em vigor já no próximo ano lectivo. Sexta-feira, Mariano Gago vai ao plenário da Assembleia da República explicar as características desta reforma".
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Este mesmo artigo esclarece-nos que se viabilizarão hipoteses de se poderem vir a escolher entre diversas formas de governação institucionais, bem como de carreiras e modelos contratuais de trabalho para os docentes do ensino superior público.
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Sempre gostei de poder optar à descrição, ou "sob medida" e de selecções "à la carte" entre grande variedade... vou até dar uma colherzinha de chá ao Senhor Ministro mas, vindo de onde vem, espero é que ele se abstenha de insistir a colocar (algumas) instituições e pessoas a optarem entre o seu constante nada e a sua permanente coisa nenhuma.
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Meus amigos, como até tenho alguns anos de janela, e vou conhecendo bem "os índios da minha taba", aposto que será preferível ficarem-se pela latita de sardinha da figura (aqui, para nós, até é de prata), do que irem pelo protótipo de lagosta de "compósito de nano materiais, em desenvolvimento tecnológico, com muito valor acrescentado incorporado, um grande futuro e que, em qualquer lado, fará exactamente a mesma vista que o original.... blá, blá, blá....", mas que... bom,.... vocês sabem, o quero dizer, não sabem?
Se não sabem o que quero dizer, perguntem aos nossos estimados Senhores Reitores, porque eles não perdem nenhuma oportunidade, nem se fazem nada rogados, para nos voltarem a explicar...
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Então, o mais tardar, até 6ª feira!
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Afinal voltei, para comentar, o artigo "Além de atribuir verbas às instituições, o Governo tem de as disponibilizar efectivamente", do Jornal de Notícias online, porque este nos explica que: " A nível internacional podemos lembrar que, em 2004, num ranking ibero-americano que envolvia 600 universidades, a UP passou da 23ª posição para a 10.º lugar. E isto deve-se à produção científica, porque é esse o indicador observado."
Não há dúvida que sim, que passou, não para o 10º lugar a nível mundial (já que ocupa 376ª posição), mas para a 6ª posição das universidades Ibero-Americanas (site nem sempre disponível - e com as ordenações automovíveis*), atrás das Universidades Politécnica da Catalunha (3º lugar) e Politécnica de Madrid (4º lugar).
A ordenação também não se deve exclusivamente à produção científica, porque tem em consideração diversas informações sobre consultas via web, tais como as seguintes:
- Essential Science Indicators (http://scientific.thomson.com/products/esi
* correcção efectuada em 23-02-2007
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