quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O Japão que me desculpe, mas esta patente é NOSSA!

Os meus caros e raros leitores já se deram conta que tenho alguma fixação por imagens, e sempre que acho uma que pense ser interessante, desvio-a e coloco-a de tocaia num arquivo pessoal com o registo da razão porque a resolvi guardar. Mais cedo ou mais tarde, associo um qualquer acontecimento de que eu tome consciência a uma dessas imagens, e encontro forma de as ir divulgando.
Esta, ao lado, já tem uns 6 a 7 meses de arquivo, mas hoje decidi publicitá-la porque, não mais que de repente, me recordei que já alguém também conseguia escrever na água - os Akishima Laboratories (Mitsui Zosen) em colaboração com o Professor Shigeru Naito of Osaka University - penso que se trata de um desenvolvimento tecnológico que, de alguma forma, consegue "disciplinar-sincronizar?" a propagação de ondas em água, quando induzidas por múltiplos geradores, por forma a obterem-se pixeis, tendo todo processo um sistema de controlo com base nas funções de Bessel.
O endereço de internet onde obtive essa imagem foi aqui: http://www.engadget.com/2006/07/25/researchers-using-waves-to-write-on-water/, aonde a notícia aí descrita se conclui da seguinte forma: "Eventually this technology could be combined with music and lighting effects to create multimedia attractions at hotels or theme parks, but until they can speed up the letter formation even more (and maybe toss in some video), we don't see any real practical applications here. Readers?"
Ora bem, o que me fez lembrar desta ""minha"" imagem e do respectivo histórico, que agora lhes transcrevi, foi isto. que também podem encontrar aqui.
E, parafraseando o autor do texto, sobre a imagem: pode ser que as nossas políticas de educação terciária, ciência e tecnologia não tenham qualquer utilidade, mas que as podemos escrever até em água, há muitíssimo mais tempo do que esses japonezes, é uma verdade indiscutível, o que torna o tal "device" deles totalmente obsoleto para o efeito - nós nem precisamos de nenhum "device". Basta-nos a força da mente, papel, lápis e/ou um espacinho de memória de TIC.
Não deveríamos RECLAMAR PARA PORTUGAL O DIREITO A ESSA PATENTE? Caríssimos Leitores?

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