segunda-feira, setembro 28, 2009

A combustão de PH3

Há qualquer coisa nas repentinas, inesperadas e esporádicas aparições deste senhor MCTES que me causam arrepios a valer...
Não me perguntem o por quê, --- porque sabem bem quanto gosto de ter medo, muito medo --- e este nosso actual (e espero, sinceramente, que não mais uma vez um nosso próximo futuro MCTES ou quejando) sempre que diz qualquer coisa para os jornais, (e juraria que vive, exclusivamente, para isso), repõe-me os meus teores de calafrios equivalentes, deduzo eu, aos das personagens-vítimas daquelas séries de filmes tipo Halloween, Pesadelo em Elm Street e também aquele outro It... lembram-se?
.
Como ia dizendo, hoje, mais uma vez, o MCTES saiu a terreiro para «avisar» os Senhores Reitores sobre as praxes académicas e recordar-lhes que a lei que rege as instituições de ensino superior estipula sanções - que podem ir da advertência à expulsão - para actos de "violência ou coacção física ou psicológica sobre estudantes cometidos nas praxes".

O MCTES esquece-se que ele mesmo, propositadamente, só por birra, não incluiu na referida lei a exigência de colaboração dos estudantes na elaboração de códigos de ética das suas instituições (isto sim, é que deveria ser OBRIGATÓRIO), enquanto que, também, quer que nós façamos de conta que na mesmíssima, referidíssima e inacabadíssima lei, além desse "prendo-e-arrebento" sobre as "praxes", não estão também incluídas "outras pias intenções" (???) sobre as quais decidiu, posteriormente, não voltar a pensar ou sequer mandar pensar.
Dou-lhes estes exemplos desses «selecionados esquecimentos»: "...O financiamento das instituições de ensino superior públicas pelo Orçamento do Estado...", bem como, "... modo de fixação das propinas de frequência das mesmas instituições," e, ainda, sobre "....os organismos oficiais de representação das instituições de ensino superior públicas...." (estes últimos, em alguns casos, são também Fogos de Santo Elmo).

Ainda lhes falarei sobre estas e outras questões que -- este meu "personal Freddy Krueger" ao fazer por esquecer -- coagem as instituições de ensino superior público (claro que, só mesmo aquelas menos precavidas) a sessões constantes de tragar fumo em cachimbos de palha.
Mas, estas serão umas outras estórias!

sábado, setembro 26, 2009

New begins




"If we are to make progress, we must not repeat history but make new history.

(Mahatma Gandhi)
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"Tiger got to hunt, bird got to fly;
Man got sit and wonder, "Why why why?"
Tiger got to sleep, bird got to land;
Man got to tell himself he understand.
"
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quarta-feira, setembro 23, 2009

Bolonha - um portento nacional da aplicação de "lean management"

Os monólogos públicos expressos à comunicação social pelos nossos múltiplos e numerosíssimos peritos do Processo de Bolonha, especialmente, estes mais recentes, têm uma particularidade que muito me irrita - deixam-me sem fôlego, muda de espanto, contrariada e de péssimo humor.
Se quiserem ter uma ideia de como me sinto, após escutar estas arengas "bolonhesas à nossa moda", é exactamente como aguelas desconversas das minhas idas ao médico (como respeitabilíssima senhora senior) - eles acham sempre que não devo fazer qualquer coisa que não resisto fazer ou que não posso deixar de fazer qualquer outra coisa que, de todo, não quero nem pensar que terei que fazer.
Estão ver a situação?
Mas, já que vieram por aqui, pelo beco e, como imagino, também, serão entendidos dessas nossas coisas de Bolonha, podem ajudar-me a pensar em alguns aspectos desta problemática?
1º - Num artigo de ontem, no Jornal Público online, se não entendi mal o que por lá se escreve, parece que o grande problema da implementação do Processo de Bolonha foi, imaginem, que as Escolas precisam de dinheiro.
Até aqui, tudo bem, quem é que não precisa de dinheiro?
Não percebi é o que é que o referido processo de Bolonha teve, por exemplo, que ver com estágios...
Estágios, ao nível do ensino superior, não existiam já muito antes sequer do início do processo?
Na época pré-bolonha, os estágios ou os trabalhos dos alunos não eram já acompanhados?
Também não percebi, porque é que o processo de Bolonha tornou tudo mais dispendioso é que, pelas minhas contas, e penso que pelas dos responsáveis pela sua implementação, os custos, genericamente, teriam que ser forçosamente reduzidos em cerca de 1/5 a 2/5 -- menos 1 a 2 anos de estudo para as actuais licenciaturas, menos horas de aulas de contacto (se bem que um pouco mais de esforço dos alunos e professores) mas quando as formações que tinham cinco anos passaram a três e, parte da actual formação é ou deve ser feita em ambiente de trabalho/empresa -- porque é que faltam agora recursos financeiros?
Os recursos financeiros públicos das instituições de educação superior podem ser muito escassos - o país todo está assim - mas daí, atribuir a sua exiguidade financeira ao processo de Bolonha... ou que é essa mesma exeguidade financeira que pode fundamentar a sua deficiente implantação vai uma boa légua de "se nãos".
Bom... alguém, com muita paciência, terá um dia que me explicar...
O trabalho extra, de natureza burocrática, que foi exigido às escolas foi monstruosíssimo (e, na sua maior parte, totalmente, desnecessário), isso é verdade! Mas, ao que se saiba, também, ninguém foi remunerado, por isso.
E disse que a força-tarefa em torno da montagem dos processos de adequação a Bolonha me pareceu desnecessária, porque não vi publicadas em nenhuma adequação das formações, as peças que, na minha perspectiva, seriam indispensáveis - a compatibilização das competências a adquirir, pelos formandos, com os resultados de aprendizagem, devidamente, especificados e adequados ao perfil de formação, associados aos respectivos sistemas de avaliação, que comprovassem e grantissem a aquisição dessas mesmas aprendizagens.
2º- Não vem a propósito, mas recordo, também, que o Bologna Follow-up Group nacional, a meu ver, não fez rigorosamente nada que importasse ou valorizasse o processo de adequação a Bolonha, se descontarmos aquela ideia despropositada dos mestrados integrados. Ideia esta, que nunca esteve subjacente ao Processo de Bolonha, muito antes pelo contrário como, aliás, todos nós sabemos, a começar pelos próprios promotores da "inovação" que, também, nunca a explicaram ou fundamentaram, como seria sua OBRIGAÇÃO essa criatividade. Já que estas formações são mais longas que outras e são pagas por dinheiros públicos, quando o complemento de formação exigido ao segundo ciclo para as mesmas áreas não é, selectivamente, financiado em algumas instituições públicas, e sem qualquer justificação. Por exemplo, porque é que os mestrados (2º ciclos) das Universidades são financiados e os dos Politécnicos não?
3º Houve, também, quem acusasse as instituições de não terem providenciado indicadores de acompanhamento do processo. Não tivessem é, então, os responsáveis pela implementação do processo de Bolonha concedido às instituições a opção de menus à la carte e, outrossim, tivessem-lhes imposto o prato-feito, em total acordo com o que, supostamente, pretendiam ou consideram adequado.
Estariam a ver se aparecia alguém para lhes fazer esse trabalho de sapa? Foi isto não foi?
4º - Outra coisa, que não percebo, relaciona-se com a notícia do Público online de 22-09-2009, pela qual, os mais altos RESPONSÁVEIS pelo referido processo, só agora se deram conta da falta de racionalização da rede de formação da Educação Terciária, omissão esta sim que concordo ser muito grave, porque está a promover desiquilíbrios não só de uma oferta de qualidade irrepreensível, a todos os níveis, como seria exigível, como ainda, promove a pulverização de recursos e custos e, sobretudo, incentivou o aparecimento de decisões legais de interesse e qualidade muito questionáveis e, a muitos títulos, sem sentido nenhum.
O que andou esta gente toda a fazer durante estes anos todos?
É que, meus amigos, fiquei abismada quando um desses responsáveis vem agora "aconselhar" os demais mortais que as universidades criem receitas próprias....
Brilhante! Ninguém se lembrou disso... "Incompetentes"!
Não poderia esse mesmo responsável ter tido, também e já agora, a gentileza de sugerir a esses "preguiçosos" ideias, efectivamente, inovadoras que não incluam nenhuma destas duas alternativas: a) utilização de dinheiros públicos para financiamentos discriminatórios sem fundamentos de actividades não lectivas (e algumas lectivas - 2º ciclo de mestrados integrados) nas universidades e politécnicos públicos e, sobretudo, b) criação e sustento de centros de custo/actividades públicos que só originam concorrência desleal para com empresas privadas que poderiam desenvolver os mesmíssimos trabalhos com encargos controlados, compromissos reduzidos, até com maior qualidade e promovendo emprego de pessoas qualificadas?
Enfim, quando oiço estes nossos gestores públicos - de lean management dos seus negócios criativos custeados com recursos alheios públicos - não resisto a arrancar o meu açaime, arreganhar a dentuça e a mostrar as garras.
Os meus caros e raros leitores vão desculpar-me estes meus bafos os desabafos - são incontroláveis.
Sinceramente, espero mesmo, por motivos óbvios, não me ver obrigada a continuar a incomodá-los, por muito tempo, com estas minhas birras!

sexta-feira, setembro 18, 2009

THE OECD PERSPECTIVE

quinta-feira, setembro 17, 2009

Que foi?

A melhor resposta que vos posso dar, meus caros e raros leitores, a esta vossa pergunta é que não aconteceu nada... só quebrei a ponta do lápis.
E, por aí afora -- refiro-me ao nosso ensino superior, ciência e tecnologia -- aparentemente, ao que sabemos, também só se gastaram algumas «minas», como podemos constatar, por exemplo, por aqui.
Em compensação, para além do seu já tradicional pedido de reforço do financiamento, para os estudantes da sua escola ouvirem, o Senhor Presidente do CRUP sugeriu, ao futuro governo, um planozinho de trabalho, que contempla mais outros cinco pontos. Sendo que -- estranhamente, até para mim -- concordo inteiramente com os quatro primeiros:
1- ordenamento da oferta educativa,
2 - racionalização da rede pública de instituições de ensino,
3 - clarificação do conceito de autonomia das universidades,
4- retoma do processo de avaliação, e
5- reaproximação entre as universidades e o sistema científico.
Claro que, na minha perspectiva, também só faria sentido planificar, com objectividade, o financiamento futuro das instituições de ensino superior público, depois de terem sido muito bem resolvidos os outros pontos todos.
Mas, o que poderemos nós fazer?
A verdade e que também foi preciso começar um lado qualquer... e, começou-se pelo telhado e pelos pontos mais fracos... o resto... fica para "o próximo"...
Não me digam nada porque, de qualquer forma, eu já vou, à mesma, para o Inferno.

domingo, setembro 13, 2009

Efeito de Lombard

Como todos sabemos, a percepção auditiva do discurso degrada com o ruído de fundo. Quando há excessivo ruído de fundo, também todos temos a experiência de tendermos a elevar a voz para nos fazermos ouvir, contribuindo, assim, nós também, para o aumento da pressão sonora do ruído branco (ou de fundo). É mais ou menos (mais menos e menos mais) este fenómeno que se conhece por efeito de Lombard. "Since the Lombard effect is a nonlinear distortion depending on the speaker, noise level, and noise type, it is not easy to analyze."
Até certo ponto é, por isso, que se percebe bem porque é que o cargo de um ministro que tutele o ensino superior nacional possa, também, obrigá-lo a tornar-se selectivamente surdo (que nem uma porta - salvo a rudeza da expressão) a algumas frequências. É mesmo uma questão de auto-preservação se não, de sobrevivência (política).
Se bem que, todos nós, uma vez ou outra de certas ocasiões, sejamos apanhados em cheio pelo efeito de Lombard... Ora, vejamos:
Estes últimos dias, algumas pessoas que se interessam por políticas de educação superior andaram ocupadas com o ruído de fundo provocado pelas eminentes publicações das listas da 1ª fase de colocações dos alunos nos cursos e também pelas expectativas clarificadoras dos debates para as nossas legislativas. Estas circunstâncias, pelo menos, tiveram como consequência que eu relevasse a importância de uma notícia bastante interessante registada pelo Público, em 11/09/2009, tendo por título, redigido em letras gordas: Mais de 45.200 alunos colocados na primeira fase. No entanto, o que desta notícia, pessoalmente, eu destacaria era uma outra frase - a seguinte: "Mariano Gago falava durante a cerimónia de assinatura, hoje realizada na Reitoria da Universidade do Porto, dos contratos-programa plurianuais com as universidades do Porto (UP) e de Aveiro (UA), e o Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL).
Desta forma - simplex - transferiu-se, oficialmente, a garantia futura de um financiamento publico, plurianual, preferencialmente dirigido, com discutível, rarefeito e duvidoso merecimento, exclusivamente, para as únicas 3 instituições de ensino superior público que aderiram ao conceito "fundação pública de direito privado", sem que essas mesmas instituições, por seu lado, publicamente garantissem a forma de cobertura, por receitas "próprias", dos 50% dos seus custos de funcionamento e investimentos, como inicialmente teria sido previsto, e preconizado...
Do meu lado, também, fiquei com a garantia que todos os governantes são exímios em obrigar aqueles que se lhe seguem a cumprir as promessas das suas ideias pessoais, mesmo que peregrinas e injustas - enfim, transferências sucessórias de ADN das asneiras políticas... mas isto será visto num outro "contar".
Para que conste, no presente caso, eu mesma faço votos e ficarei muito feliz que venha a ser um outro ministro -- absolutamente qualquer outro, me servirá na perfeição! -- a fazer cumprir o pagamento da componente pública de mais esta obrigação orçamental, sorrateiramente, assumida estes dias.

sábado, setembro 12, 2009

Alunos Colocados no Ensino Superior - 1ª fase 2009

sexta-feira, setembro 11, 2009

Uma excelente ideia se não fossem excepções inexplicáveis

Hoje, via blog Universidade Alternativa, somos informados da publicação do que me parece ser um diploma legal imprescindível, para o ensino superior e que, na minha perspectiva, já estava a fazer muita falta há anos e anos:
"Matemática e Física/Química obrigatórias para cursos de Engenharia a partir de 2012/13"- MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR - a Portaria n.º 1031/2009 de 10 de Setembro, que podem consultar aqui.

Ressalvo que --- por esta absolutamente necessária decisão legal --- se comprova que quando se precisam mesmo de iintroduzir medidas, aperfeiçoadoras e disciplinadoras do sistema de ensino superior, não se podem deixar ao livre arbítrio de regulamentos internos das entidades estatutariamente competentes... O MCTES está de parabéns!

No entanto, devo referir que consideraria interessantíssimo conhecer a razão porque as áreas de engenharia, genericamente, incluídas nas "ciências da terra" mantêm as suas provas de ingresso isentas de matemática.

Nunca resistimos a excepçõezinhas...

terça-feira, setembro 08, 2009

Education at a glance 2009

Hoje, o Jornal Público online divulgou dados sobre os indicadores da OCDE e, porque que não menciona a ligação e, também, ainda não fui confirmar, julgo que se está referir à publicação: Education at a Glance, 2009, OECD INDICATORS.
Boas leituras e, no presente caso, também, melhores reflexões!

sexta-feira, setembro 04, 2009

Crtl+Alt+Delete

Prometo a todos os meus caros e raros leitores que, brevemente. irei arranjar uma outra "vida" para este blog, para além da sua presente dedicação à carreira docente do politécnico. Nessa altura, não voltarei tão depressa a este assunto. Só irei dedicar, lá mais para a frente -- estou à espera de umas "cenas" deste capítulo -- um post dedicado aos "especialistas" do politécnico.
Por isso, meus amigos engulam lá só mais esta minha arenga sem prato e sem tempero ou, por favor, não reparem e passem à frente...
Para consumo próprio, estive uns dias (parte de vários serões) enfornada a fazer uma actualização do meu arquivo pessoal sobre a marca de água estrutural da docência do ensino politécnico, conforme esta era em 31 de Dezembro de 2008. Reparto convosco uma parcela dos meus "achados". Essa primeira tabela mostra a distribuição geral dos docentes pelos regimes dominantes de contratação. Atenção, porque a actual legislação sumiu com os encarregados de trabalho mas, como está bem de ver, esses (e os outros docentes de carreira todos) não interessam.
Entretanto, uma vez que a maior parte das questões sobre os concursos dos docentes deste subsistema é deixada ao livre arbítrio das instituições de ensino superior, tremo só de pensar no passatempo desta gente toda para os próximos anos (ainda não percebi bem quantos). Disse isto, a avaliar por algumas instituições de que ouvi falar que gastam muito mais de dois anos a moer um único concurso para professor adjunto, para tudo acabar em tribunal...mas, enfim, haverá outras instituições bem mais despachadinhas e expeditas...
Qualquer docente do subsistema (mesmo os que pensam ser quase iguais a catedráticos) irá, também, passar por concursos a que PODEM concorrer os professores coordenadores com agregação e, claro, com jeitinho e jogo de cintura, todos outros e de todos os os outros lados .... A tabela que se lhe segue mostra a totalidade dos actuais professores coordenadores e os seus regimes de contratação, e a seguinte os níveis máximos de
formação.


O que quis dizer, até agora, é que, desta forma, qualquer docente do politécnico passará, daqui em diante, uma boa parte da sua vida profissional na preparação das suas próprias provas e participando nas dos outros e, depois, em longas, animadas e inacabáveis tertúlias entre advogados e juristas.

Para quem quiser saber quantos doutorados há, e o que lhes faz o subsistema, segue-se uma tabelazinha, da sua distribuição pelos seus "privilegiadíssimos" regimes de contratação e o seu percentual em relação ao número total de docemtes.
De notar que, tanto quanto sei, melhor ou pior, a maioria dos docentes do politécnico, equiparados ou não, em algumas instituições, participou de concursos públicos formais e não "documentais". Mas, qual é a sua? O que é que isso tem?
Não interessa!
Se houve docentes equiparados que participaram de uns concursos, agora são experientes, participam de outros.
Claro que, na vez de se preocuparem com os alunos, a maioria dos docentes do politécnico lá terá que olhar, atentamente, para o próprio umbigo.
Pudera, acho que eu mesma não faria outra coisa e sou tão boazinha...
E os alunos? Os alunos de que aqui falamos não são do .......?
Então? que é que isso interessa? Que trabalhem mais, por si próprios... estamos ou não em Bolonha?
Vamos é promover MOBILIDADE!
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Será que aquela tecla lá de cima funciona? Refiro-me... em relação ao MCTES!

quinta-feira, setembro 03, 2009

Tempo congelado

Ao relembrar, hoje, um seu post, publicado há cerca de um ano atrás, no blog Universidade Alternativa, sob o título: "Este ministro é um incompreendido, à semelhança do restante governo", Cadima Ribeiro comentou:... é estranho como às vezes tenho a sensação que o tempo não passa em Portugal...
O que se pode estranhar é que, se formos verificar, há mais pessoas que pensam exatamente o mesmo, ou pior ainda; é que não só o tempo paralisou em Portugal, mas também conseguimos construir um país que além de, efectivamente, entrevado no tempo, é browniano no espaço e com resultados de todos os esforços desenvolvidos transformados em água liofilizada, e isto é uma vivência inteiramente desconcertante e surrealista.