A combustão de PH3
Há qualquer coisa nas repentinas, inesperadas e esporádicas aparições deste senhor MCTES que me causam arrepios a valer...
Não me perguntem o por quê, --- porque sabem bem quanto gosto de ter medo, muito medo --- e este nosso actual (e espero, sinceramente, que não mais uma vez um nosso próximo futuro MCTES ou quejando) sempre que diz qualquer coisa para os jornais, (e juraria que vive, exclusivamente, para isso), repõe-me os meus teores de calafrios equivalentes, deduzo eu, aos das personagens-vítimas daquelas séries de filmes tipo Halloween, Pesadelo em Elm Street e também aquele outro It... lembram-se?
.
Como ia dizendo, hoje, mais uma vez, o MCTES saiu a terreiro para «avisar» os Senhores Reitores sobre as praxes académicas e recordar-lhes que a lei que rege as instituições de ensino superior estipula sanções - que podem ir da advertência à expulsão - para actos de "violência ou coacção física ou psicológica sobre estudantes cometidos nas praxes".
Não me perguntem o por quê, --- porque sabem bem quanto gosto de ter medo, muito medo --- e este nosso actual (e espero, sinceramente, que não mais uma vez um nosso próximo futuro MCTES ou quejando) sempre que diz qualquer coisa para os jornais, (e juraria que vive, exclusivamente, para isso), repõe-me os meus teores de calafrios equivalentes, deduzo eu, aos das personagens-vítimas daquelas séries de filmes tipo Halloween, Pesadelo em Elm Street e também aquele outro It... lembram-se?
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Como ia dizendo, hoje, mais uma vez, o MCTES saiu a terreiro para «avisar» os Senhores Reitores sobre as praxes académicas e recordar-lhes que a lei que rege as instituições de ensino superior estipula sanções - que podem ir da advertência à expulsão - para actos de "violência ou coacção física ou psicológica sobre estudantes cometidos nas praxes".
O MCTES esquece-se que ele mesmo, propositadamente, só por birra, não incluiu na referida lei a exigência de colaboração dos estudantes na elaboração de códigos de ética das suas instituições (isto sim, é que deveria ser OBRIGATÓRIO), enquanto que, também, quer que nós façamos de conta que na mesmíssima, referidíssima e inacabadíssima lei, além desse "prendo-e-arrebento" sobre as "praxes", não estão também incluídas "outras pias intenções" (???) sobre as quais decidiu, posteriormente, não voltar a pensar ou sequer mandar pensar.
Dou-lhes estes exemplos desses «selecionados esquecimentos»: "...O financiamento das instituições de ensino superior públicas pelo Orçamento do Estado...", bem como, "... modo de fixação das propinas de frequência das mesmas instituições," e, ainda, sobre "....os organismos oficiais de representação das instituições de ensino superior públicas...." (estes últimos, em alguns casos, são também Fogos de Santo Elmo).
Ainda lhes falarei sobre estas e outras questões que -- este meu "personal Freddy Krueger" ao fazer por esquecer -- coagem as instituições de ensino superior público (claro que, só mesmo aquelas menos precavidas) a sessões constantes de tragar fumo em cachimbos de palha.
Mas, estas serão umas outras estórias!
5 Comentários:
Em Coimbra, mas também em Lisboa, vejo espectáculos de humilhação colectiva. Em muitos casos com o consentimento dos próprios. Vejo a boçalidade satifeita consigo mesma. Vejo a ignorância transformada em cerimónia. Desde que não seja dentro da faculdade, digo eu, é lá com eles. E repito: aventurados sejam os idiotas porque deles é o reino da terra. Aquilo é a “tribo” no seu pior. É a obediência no que ela tem de mais degradante. Na rua passam em fila indiana, como carneiros, a repetir frases e canções inventadas por analfabetos. A praxe é o que seria uma sociedade sem cidadãos. Sem indivíduos. Sem inteligência. A praxe é a prova de como um pequeno poder de meia dúzia de imbecis chega para que a imbecilidade se transforme numa instituição. Dizem que serve para a integração. E é verdade. Ficam todos os praxados integrados na bovinidade dos praxantes. E essa é a razão porque odeio a palavra “integração”. Aquele que se quer diluir na mediocridade a nada mais pode aspirar do que a ser um medíocre. É por isso que só os inadaptados têm a corgem de resistir à barbaridade quando ela se impõe como natural. Dirão: que exagero, é apenas uma brincadeira. Não. É muito mais do que isso. É, como “tradição”, um código de conduta. A seguir no emprego, na vida, na família. É muito mais do que uma brincadeira. É uma lição. Isto é que é apenas um desabafo.
(Via Daniel Oliveira do Blog Arrastão)
Bom dia «fernando», concordo, em absoluto, com tudo o que nos divulga. Mas, daí a pensar que o Ministro tem que vir todos os anos "avisar" os reitores, pela comunicação social, sem que tenha tomado providências para acautelar devidamente as situações, vai uma distanciazinha muito respeitável.
E ele só faz isto, para ouvir dizer, nos jornais, que ele tem muita rzaão e o que seria do ensino suerior se não fossem os seus (dele) alertas (fora de prazo)?
a violência psicológica exercida sobre os docentes e instituições do ensino superior também deveria dar direito a sanções, que iriam desde a advertência (já amplamente dada) até à expulsão (que mais do que se justifica) do referido senhor...
Não saberia dizer melhor, RN, tanto que já deixei uma ligação lá no meu canto.
Um abraço
Obrigada, mas é o MJMATOS que, a respeito destes temas, nos alerta para tudo o que precisamos saber.
Abraço,
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