quarta-feira, outubro 25, 2006

as manhãs difíceis das noites ao luar

Deve ser de mim, mas tenho identificado sinais - melhor, vapores difusos de impressões - de várias origens, quadrantres e procedências da Educação Terciária portuguesa - uma espécie de..., como direi?... Medo ambíguo?... Depressão profunda? Vergonha? Desconforto? Raiva surda? BA25?,.. mas, ...assim?..., de um tipo colectivo?
De facto, eu tenho lido, sucessivamente, por aqui e por alí... - dei agora também em ter a precisão, a transparência e a consistência informativa do MCTES (desconfio muito da qualidade da sua "veia política" mas confirmo-lhe a capacidade de fazer "escola") - referido por alguns reitores [ex. Nova de Lisboa (UNL), a Universidade da Beira Interior, Universidade de Évora e, ultimamente, até da Universidade de Aveiro] pelo Presidente do CCISP, por um ex Secretário de Estado da Educação, e também nos escritos de diversos autores da Blogosfera, que alguma coisa lhes parece não estar bem "neste reino"!
Ora meus Senhores,... mas, desta tutela, é que nunca coincidiu nada com nada - nenhum "lé" bate certo com nenhum "cré", isso eu garanto!
Provas?
Há muitas mais mas, por hora, aí vão estas duas:
1º - Lembram-se daquele Grupo de Acompanhamento de Bolonha?
Pois é... parecia não existir, não é verdade?
Mas, afinal existe! - é constituído por, pelo menos, um representante do CRUP, um representante do CCISP e por um aluno do subsistema politécnico, deve também lá estar um outro aluno do subsistema universitário.
Não sei bem para que serve o dito Grupo de Acompanhamento de Bolonha, mas sei que dá palpites....perdão, emite pareceres = diz "o que acha", provavelmente, contra encomenda!
Uma das coisas que este grupo de acompanhamento de Bolonha, certamente, "achou" foi a notável decisão sobre os mestrados integrados para engenharias, em algumas escolas universitárias, mas não noutras que isto de mestrados integrados é só para "o bico de alguns" aqueles que se "auto-acham" de melhores!
Nem precisamos de jogar contas na areia, para sabermos quem são (é), ou precisamos?
Ficam aqui as contas se precisarem,.... mas nãh!
2º - Lembram-se também que diversas escolas politécnicas propuseram umas dezenas de mestrados - formato Bolonha - no devido tempo?
Pois é... mas não parece que os politécnicos tenham feito alguma coisa, pois não?
A DGES/MCTES não dizem nem que sim, nem dizem que não, sobre essas propostas!
Limitam-se a colocar todas as instituições politécnicas em "banho-Maria".
Pessoalmente, acharia tudo muito bem, se não afectassem alunos. Mas afectam, e muito! Perguntem-lhes!
A instituições proponentes limitam-se a calar a boca - pelo menos, publicamente! Porque depois há sempre o amigo do amigo do amigo que, talvez no "meu caso", possa dar um jeitinho...
Limitam-se todos a não cumprir, ou a deixar não cumprir, o estipulado pelo artigo 66º do Decreto Lei 74 de 2006 - afinal, o que vai acontecer aos alunos actualmente inscritos no subsistema politécnico não interessa a esta tutela!
Aliás, subentendendo a tutela, tudo o que diz respeito a este subsistema de educação superior é apenas garantir a compactação das formações de 5 anos em formações de três anos.
Pode a DGES/MCTES fazerem isto?
Claro! Podem fazer qualquer coisa! São OMNIPOTENTES!
Nem sequer sofrem de insónias, quando prejudicam claramente os 30 próximos anos do futuro desses jovens!
E, nós todos os outros - como alguém dizia - olhamos para outro lado!
Assim, pode ser que a NÓS ninguém nos veja...

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