NEM O ACASO NEM O DESTINO! Precisa-se de um Plano Tecnológico de URGÊNCIA
Menciono isto, por me ver condicionada a abordar o caso do "nosso" Plano Tecnológico (PT) de uma forma exageradamente sumária, não sistemática e fundamentada como mereceria. Mas, quem dá o que pode... e, o preço que cobro, é irrisório. Só a minha paciência.
Esclareço, que o meu entendimento pessoal, sobre o significado do conceito Plano, é muito diferente do conceito de estratagema ou do daquele outro da geometria, o plano inclinado - que espero não seja aquele em que o PT da Nação venha a derrapar e se acabe.
Assim, desde o começo, que o futuro do desenvolvimento tecnológico do país não foi correctamente abordado - bastava todo secretismo e o isolamento, pertinente ao meio envolvente do *Plano*, que rodeava a actividade da equipa inicial (bem como a actual), para que o documento produzido não fosse de facto estratégico, antes porém, foi e será ardilosamente aproveitado como estratagema para se ir sucessivamente fazendo apenas o que apetece a quem pensa e diz que manda.
Honestamente, penso que:
- A iniciativa de se fazer mas, sobretudo, de se CONCLUIR um plano de desenvolvimento tecnológico, era e ainda hoje É ABSOLUTAMENTE indispensável e URGENTE.
- A necessidade de um plano de desenvolvimento tecnológico é tanto maior, quanto mais escassos forem os recursos disponíveis - da escassez dos últimos, parece que estamos conversados!
- O documento publicado como sendo um plano, além de demasiadamente extenso, é muito incompleto - não tem cronograma físico-financeiro de implementação, nem orçamentação, nem estudos de viabilidade económica.
- Não interessa, nesta fase, saber de quem é/quem foi o responsável destas falhas, o que interessa é que o PLANO SEJA DEVIDAMENTE TERMINADO! E pela informação disponível ESTÁ MUITÍSSIMO LONGE DISSO!
- Um plano deve estar CONCLUÍDO antes de se iniciar a execução, o que é para se ir fazendo é a sua execução, cujas etapas e resultados devem ser verificados e confrontados por checklists, devidamente publicitadas, por intermédio da sua comparação com os indicadores previstos e padrões de execução.
- Um plano ajusta-se, não é uma coisa para se ir fazendo, feito camisola de Penélope, como até agora, parece que todos estamos a aceitar pacificamente.
- O que estão a fazer os mecanismos de acompanhamento constituídos por uma Comissão Interministerial e um Conselho Consultivo, que ainda não deram por estas falhas tão graves num documento que se intitula por Plano, e também não identificou os responsáveis pela execução? Esta situação dúbia pode em sã consciência ser considerada normal, por quem quer que seja?
- SINCERIDADE SENHORE(A)S RESPEITEM OS OUTROS! MESMO QUE PENSEM QUE SOMOS BURROS, E NOS CHAMEM CIDADÃOS!
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Deixo aqui, a versão integral do plano tecnológico, publicada a 24 de Novembro de 2005, uma listagem de metas e dos indicadores, a identificação dos 41 Consultores do Conselho Consultivo do Plano Tecnológico e ainda, a Resolução do Conselho de Ministros, nº 190, de 2005, que o legitima, por se tratarem de documentos com tendência para tomarem chá de sumiço, resultando em que ninguém sabe mais a quantas anda - sem estratégia ou orientação.
Seguir-se-á um post, apreciação da interligação do Plano Tecnológico com a estrutura educacional terciária nacional.
2 Comentários:
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Não estranhem, estou a mudar de email da oninespeed para o yahoo.com (passe a publicidade) e ando em testes.
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