A percepção sensorial e a consciência do Nós & dos Outros
Mais parecido com participação em boda de etnia cigana... Não fiquem com inveja, não tenho assim tanta sorte!
O que importa é que volto sempre - sou de confiança. Olhem eu aqui de volta!
Tal como toda a gente, as minhas diversas vidas são devoradoras (e não sei se MERECEDORAS) de muito mais tempo e de atenções dirigidas do que as que, por vezes, posso dispensar ... assim, quando me foco, por algum tempo, a algumas das minhas vidas, e depois retorno às outras temporariamente desconsideradas, e relegadas para a sombra do subconsciente dou-me conta de casos extraordinários - como direi?- curiosíssimos.... Vejam, por exemplo, o que me aconteceu:
De repente, ante ontem, a olhar com mais atenção para o espelho não me reconheci - mas afinal, quem é aquela(e) burra(o) ali?
Inicialmente, estava convicta, poderia ser qualquer entidade menos eu... Mas estava muito enganada! Após diversos testes, descobri: Era mesmo EUZINHA, o ADN não mente muito!
Já me tinham dito, que havia pessoas que olhavam para os espelhos, e que julgavam que eram os outros ou vice versa - olham para os outros e pensam que se estão a ver ao espelho, mas isto claro, no meu entender, não podia ser verdade! Mas, acreditem-me. PODE MESMO! Depois eu conto os pormenores.
Simultaneamente, como todos os residentes em Portugal, em matéria de auto-estima do Conhecimento, o meu mar "está flatzinho", decidi ir buscar informação fidedigna a quem, nos diz quem diz que sabe, se pode considerar que sabe.
Como os exemplos vêm do alto, fui direitinha, sabem aonde?
Exacto! Só podia ser aí! Ao MIT - Perceptual Science Group of the MIT Department of Brain and Cognitive Sciences.
Para nós, pelo menos para mim, enquanto nos mantivermos como estamos, não acredito cá em réplicas nacionais - se alguém sabe alguma coisa de alguma coisa - é só lá!
E, é assim, um dos investigadores do grupo que já referi, Edward H. Adelson, Professor of Vision Science - com 14 PATENTES (USPTO) no CV - corrobora:
"Every light is a shade, compared to the higher lights, till you come to the sun; and every shade is a light, compared to the deeper shades, till you come to the night." John Ruskin, 1879.
E adianta-nos, uma demonstração que todos conhecemos, mas talvez se possa aqui, recordar:a) todos precisamos de ajustar a nossa perspectiva - usando como referênciais, os pontos de fuga, "vanishing points", que costumam ser, no máximo, 3 - será bom, se pudermos, procurarmos por mais - agora que sabemos que nem as estrelas são fixas... nunca fiando.
e
b) todos podemos sofrer de ilusões de óptica.
E a realidade?
Esta é, e será sempre só a nossa, e confinada à nossa perspectiva - por isso, que quanto maior número de referenciais, melhor.
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Porque lhes conto isto?
É porque nos próximos posts vou dirigir a minha atenção apenas para o Plano Tecnológico e a sua relação com a educação terciária em Portugal - um, dentre os diversos Works in Progress, do mais alto nível. Para aguçar um bocadinho a curiosidade, divulgo aqui que nos Estados Unidos, os Registos de Patentes são incentivados a nível geral. Querem ver um exemplo? Por favor, cliquem na imagem - do garotinho Jacob Dunnack e do seu invento!
É..., criatividade começa no berço, ou quase, e também na necessidade.
Torna-se, assim, um bocadinho mais difícil percebermos, porque é que a inovação em Portugal, só é expectável de algumas instituições - as Universidades - não será melhor restringir a inovação, só aquelas autorizadas a subscreverem o protocolo ajuramentado com o MIT?
Depende da(s) perspectiva(s) e do(s) ponto(s) de fuga e de vista, de quem se convence da sua própria realidade, e dos outros que se convencem que a podem compartilhar.
Depois do que aqui já disse, por mim, digo-vos: estão quase, quase a convencer-me! Explicarei o por quê!
Tentem não perder os próximos capítulos!
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