Faltava uma pluma ao nosso dardo
No Diário Económico, Ensino Superior de 2006-08-16 06:30, Mário Baptista e Susana Represas publicaram um artigo intitulado “OCDE defende aumento do valor das propinas. Especialistas da OCDE defendem que o valor das propinas devia ser aumentado. O diagnóstico sobre a Educação é pessimista” [1]. Este artigo foi desenvolvido tendo por base, um documento da OCDE, subscrito por Stéphanie Guichard and Bénédicte Larre. August 2006 nº 505. "Enhancing Portugal's human capital".
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O documento da OCDE faz parte de um vasto, volumoso e bastante antigo, conjunto de Relatórios do “Economics Department Working Papers”, que podem ser consultados em http://www.oecd.org/dataoecd/49/29/20686301.HTM.
O original daquele a que o DE se reportou é datado de 4 de Agosto de 2006, e pode ser consultado em
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O documento da OCDE faz parte de um vasto, volumoso e bastante antigo, conjunto de Relatórios do “Economics Department Working Papers”, que podem ser consultados em http://www.oecd.org/dataoecd/49/29/20686301.HTM.
O original daquele a que o DE se reportou é datado de 4 de Agosto de 2006, e pode ser consultado em
http://www.olis.oecd.org/olis/2006doc.nsf/linkto/ECO-WKP(2006)33, e - passando por cima da pouquíssimo criativa ideia da conveniência em se "aumentarem" as Propinas - é especialmente importante nos pontos 52 e seguintes, onde se discute a "Reforming tertiary education financing" porque este é mesmo um dos maiores, se não o maior, constrangimento da organização da formação terciária do nosso país.
Também as questões do subsistema politécnico são largamente descritas em diferentes pontos do Relatório, não parecendo ser muito clara a percepção dos redactores sobre o facto dos Politécnicos também poderem conferir grau de mestre. Neste contexto, pelo contrário, parecem sugerir a orientação do subsistema politécnico para as formações ao longo da vida, formação de adultos e especializações de âmbito regional e de amplitude de aplicação.
São pensamentos discutíveis - AINDA NÃO SE TRATA DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO TERCIÁRIA PORTUGUESA do Directorate for Education - mas não deixam de alertar, a quem se interesse pelo assunto, sobre qual é o pensamento "dos outros" (e se calhar não tão "de outros " quanto isso...) sobre as nossas políticas educativas.
Vale mesmo a pena ler o relatório Original, e com muita atenção, porque tece uma análise crítica fundamental e, porque não dizer, até muito bem observada do contexto da nossa educação terciária, à luz da globalização - seria difícil fundamentarem posicionamentos e opiniões distintos.
Também as questões do subsistema politécnico são largamente descritas em diferentes pontos do Relatório, não parecendo ser muito clara a percepção dos redactores sobre o facto dos Politécnicos também poderem conferir grau de mestre. Neste contexto, pelo contrário, parecem sugerir a orientação do subsistema politécnico para as formações ao longo da vida, formação de adultos e especializações de âmbito regional e de amplitude de aplicação.
São pensamentos discutíveis - AINDA NÃO SE TRATA DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO TERCIÁRIA PORTUGUESA do Directorate for Education - mas não deixam de alertar, a quem se interesse pelo assunto, sobre qual é o pensamento "dos outros" (e se calhar não tão "de outros " quanto isso...) sobre as nossas políticas educativas.
Vale mesmo a pena ler o relatório Original, e com muita atenção, porque tece uma análise crítica fundamental e, porque não dizer, até muito bem observada do contexto da nossa educação terciária, à luz da globalização - seria difícil fundamentarem posicionamentos e opiniões distintos.
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Num próximo "post", vou transferir passo a passo a tecnologia de envenamento de pontas de flechas... já que não hão-de estar a faltar muitas mais penas a este nosso dardo.
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