quarta-feira, junho 28, 2006

Um 13 verdadeiro subiu ao nosso céu?

Recordo - "o céu do vizinho" - um título utilizado por Joelmir Beting [sociólogo e jornalista brasileiro, com artigos de opinião publicados em 48 jornais do seu país, incluindo "O Estado de S. Paulo" (O ESTADÃO)] quando se referiu à Argentina como um elemento comparativo para a economia do Brasil. Essa referência corresponde a uma imagem, também especialmente adequada à comparação entre o que se passa em Portugal e em Espanha, a respeito da Educação Superior- se bem que, por cá, possamos ir muitíssimo mais longe na diversidade justificativa da nossa cobiça do céu do NOSSO vizinho.

Por causa de problemas semelhantes aos nossos, só até há cerca de 5 anos, no seu sistema de Educação Superior, em 19 de Julho de 2002, a Espanha criou a ANECA - AGENCIA NACIONAL DE EVALUACIÓN DE LA CALIDAD Y ACREDITACIÓN, (http://www.aneca.es/present/docs/presentacion_aneca_040406.pdf) tendo publicado, a título de instrumento de reflexão, uma série de Libros Blancos sobre estratégias das formações terciárias no âmbito do espaço europeu, como um referencial para as suas instituições universitárias (Universidades e Universidades Politécnicas, estas organizacionalmente próximas das nossas instituições politécnicas).
Reparto esta informação (gentilmente cedida pelo Engenheiro Fernando Casau, um membro da Ordem dos Engenheiros) com todos os que se interessam, por estratégias de formações superiores em diversas áreas.
Pessoalmente, até agora, só LI o Libro Blanco de los Títulos de Grado en Bioquímica y Biotecnología, mas deu-me muito o que pensar.
Insisto em perguntar quantas das formações propostas e aprovadas, pelo nosso MCTES, arquitectaram os currícula com a devida fundamentação - não duvido que a nossa legislação tenha sido escrupulosamente cumprida...Mas, e tudo o mais?
Será que o nosso céu tem um número 13 dos verdadeiros e aziagos?

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