domingo, maio 17, 2009

Não sei se estarei bem, nem aqui....

Diz-me a minha lógica, simplória mas irrebatível, que as leis precisariam de acompanhar o nível de civilização de quem as acolhe porque, se isso não acontecer, é a própria civilização que regride.
Claro, meus caros e raros leitores, como vem sendo hábito, estou- lhes a falar do RJIES, hoje, não tanto do RJIES em si, mas de algumas das suas inevitáveis consequências - as palermices institucionais extremamente prejudiciais a quem, por obrigação ou por más escolhas, tenha que com elas conviver..., e oriundas de quem, garantidamente, não merece a liberdade viabilizada pelo recurso à elementar ética institucional ou simples bom senso.
Falo-vos, com toda a franqueza, não sei como se admitem situações como estas que são descritas aqui, aqui e aqui sem que se dê um murro na mesa (um murro poupa bastante energia - só se accionam 4 músculos, enquanto que franzir os sobrolhos mobiliza 32...) e se berre "BASTA! Respeitem os outros, já que não sabem ou se recusam a respeitar a si próprios".
O RJIES, como alíás tudo o que vem daqueles lados, é tão somente uma papelsada extensa, atrapalhada, mal acabada, confusa e ambígua; por outro lado, quem aprovou os estatutos das instituições de ensino superior, pelo menos os de algumas, também devia estar com outras valentes preocupações e, se calhar, mais relevantes, por isso, não deu fé das manhas e incongruências...
A verdade é que, como resultado da aplicação baralhada Lei do RJIES, são os "cargos" que regulam a autoridade e não esta que os baliza. Pode ser tudo muito legal, mas não inviabiliza figuras tristes.
No caso em pauta, nem se pode dizer que quem vier atrás feche as portas... porque, automaticamente, as portas estão fechadas para quem precise de entrar mantendo-se abertas para quem, por simples razões de ética, precisaria de sair para o bem de todos, e o que é certo é que, no processo, entala todos os outros.
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PS - Aos meus olhos, é totalmente irrelevante averiguar quem terá ou não razão nos tribunais, o que eu gostaria muito de saber é, exactamente, quem pagará as custas destes processos e providências cautelares todos, bem como os atrasos institucionais, perdas de tempo e de recursos caros ao país, e também gostaria de escrutinar quando e quem se responsabiliza NOMINALMENTE pelos serviços públicos que deveriam de estar a ser, prozaicamente, garantidos no dia a dia e que, nestas circuntâncias, não podem ser prestados com a tranquilidade e qualidade que seria recomendável e merecida pelos cidadãos que por eles pagam.

2 Comentários:

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domingo mai. 17, 01:46:00 da tarde 2009  
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domingo mai. 17, 03:12:00 da tarde 2009  

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