TEIA
Ora vejam o conteúdo da sua não sei, o que lhe chame, «publicação»?, na fonte, de onde extraí o seguinte trecho:
"Um diploma é garantia de menos desemprego, mas no 'top' da empregabilidade só três engenharias do Técnico têm níveis perfeitos. O DN diz o que procuram os empregadores.
Cursos politécnicos com negativa.
É o que se chama um "pleno" no pódio. De acordo com dados de Junho deste ano do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tendo em conta os desempregados que terminaram cursos superiores entre 2004/2005 e 2006/2007, apenas três formações conseguiram a proeza de não ter um único inscrito nos centros de emprego."
O documento de apoio que o Senhor Jornalista cita por alto -- mas que, efectivamente, não chega referenciar como seria de sua obrigação -- parece tratar-se do estudo do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) intitulado:
A procura de emprego dos diplomados com habilitação superior (Quadros Estatísticos).
Não sei o que o Senhor Jornalista pretendeu dizer com: só três Engenharias do Técnico têm níveis perfeitos, [?????] acrescentando ainda o subtítulo inconsequente: Politécnicos com negativa [?????].
Estas duas afirmações desse Senhor Jornalista simplesmente não são verdades!
Em nenhum lado do citado documento se pode inferir as afirmações do Senhor Jornalista, apesar da Directora do GPEARI ter-lhe, ao que parece, tentado explicar o contexto e a relatividade dos significados da informação disponibilizada.
"Os jornalistas não são trapalhões mas há trapalhões que são jornalistas."
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Ver na Tabela seguinte um exemplo da desinformação a que me quis referir neste post
Engenharia Electrónica e de Computadores | Habilitação | N.º Registos |
Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa | Licenciatura | 61 |
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto | Licenciatura | 60 |
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra | Licenciatura | 14 |
Escola Superior de Tecnologia de Tomar do Instituto Politécnico de Tomar | Licenciatura | 8 |
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa | Licenciatura | 6 |
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra | Mestrado | 4 |
Escola Superior de Tecnologia de Setúbal do Instituto Politécnico de Setúbal | Licenciatura | 4 |
Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa | Mestrado | 2 |
Instituto Superior de Engenharia do Porto do Instituto Politécnico do Porto | Licenciatura | 2 |
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto | Mestrado | 1 |
2 Comentários:
A senhora Regina Nabais, se pretende falar em "trapalhice", deve coibir-se de a praticar no seu blogue. É que o documento que me acusa de ter "referido por alto" mas "não chegar a referenciar" não só é amplamente citado no artigo como nas tabelas que o acompanham. Pelos vistos, limitou-se à leitura apressada da edição online do jornal para lavrar a sua sentença. A referência aos desempenhos pefeitos das três licenciaturas do técnico prendem-se com dados objectivos - são as únicas com zero desempregados entre os diplomados ao longo de três anos lectivos. O subtítulo dos politécnicos não é meu, e concordo com a crítica. Porém, mais uma vez se tivesse lido o artigo em vez das "gordas" teria reparado que se refere que os institutos têm os melhores índices de empregabilidade em média.
De futuro, sugiro-lhe que leia as notícias por inteiro em vez de destacar/deturpar as partes que lhe interessam, para evitar cair nos erros que tão facilmente imputa a terceiros.E já agora aprenda algumas regras de boa educação, porque não fui seu colega de carteira no liceu para lhe autorizar certas liberdades.
Passem bem.
Pedro Sousa Tavares
Responderei, em devido tempo e com o devido destaque, a este comentário.
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