Metodologia de aprendizagem: asneira e bofetão
O Jornal Público de hoje, e mais umas quantas fontes de divulgação das desgraças nacionais dizem-nos textualmente (por exemplo, aqui) que: O Tribunal de Contas (TC) detectou irregularidades na gerência de 2006 do Instituto Superior Técnico de Lisboa (IST), em Lisboa, e apresentou dez recomendações, entre as quais a cessação do pagamento de suplementos remuneratórios a dirigentes e membros dos órgãos de gestão ... e o Conselho Directivo do Técnico diz que "não foi detectada qualquer situação que configurasse desonestidade ou indevida apropriação individual ou colectiva de bens ou dinheiros públicos" e lembra que 60 por cento do orçamento do IST é de receitas próprias angariadas através da actividade dos professores e trabalhadores não docentes em projectos de investigação, bem como de prestação de serviços. "Os pagamentos são feitos com receitas próprias, são aprovados pela Assembleia de Representantes do Técnico e temos autonomia universitária para o fazer".
Quem tem razão?
Cá, para mim, as duas entidades estão certíssimas nas respectivas reacções. Mas... falou "finanças", já se sabe....
Pode ser que agora o IST, melhor, a Universidade Técnica de Lisboa a que pertence, entenda melhor - tal como a Universidade do Porto, a de Aveiro e o ISCTE já perceberam - as ENORMES vantagens de se optar por aquela contabilidade criativa, que nem conta para o cálculo do Deficit, da gestão flexível possibilitada por uma Fundação Pública de Direito Privado, seja lá o que isto for.
É verdade que o MCTES demonstra alguma fragilidade, quanto à confiança das instituições que tutela sobre o que lhes apregoa, mas que fez um notável esforço para que «algumas» escolas percebessem o alcance e o objecto dessa "sua inovação - Fundação esquisita" - isso fez.
Quem tem razão?
Cá, para mim, as duas entidades estão certíssimas nas respectivas reacções. Mas... falou "finanças", já se sabe....
Pode ser que agora o IST, melhor, a Universidade Técnica de Lisboa a que pertence, entenda melhor - tal como a Universidade do Porto, a de Aveiro e o ISCTE já perceberam - as ENORMES vantagens de se optar por aquela contabilidade criativa, que nem conta para o cálculo do Deficit, da gestão flexível possibilitada por uma Fundação Pública de Direito Privado, seja lá o que isto for.
É verdade que o MCTES demonstra alguma fragilidade, quanto à confiança das instituições que tutela sobre o que lhes apregoa, mas que fez um notável esforço para que «algumas» escolas percebessem o alcance e o objecto dessa "sua inovação - Fundação esquisita" - isso fez.
Aliás, digo mais, a genial ideia tinha a "cara chapada do IST", porque mais nenhuma outra instituição reunia os critérios mínimos (por exemplo, um mínimo de 50% de receitas próprias) para o passar ser, também sabíamos... mas, como sempre, manda quem pode, e obedece quem tem juízo... o ISCTE teve MUITO juízo e o IST (UTL) não teve.
Esperemos que o IST (UTL) não se mantenha redundante em más opções futuras.
A metodologia de aprendizagem por tentativa e erro - ou por aproximações sucessivas - é quase sempre garantida, só que causa muitos dissabores dispensáveis. Eu que o diga, que não aprendo nunca..... que há efectivas mais-valias em sermos cigarras em vez de sermos formigas.
Por isso, mais uma vez, PARABÉNS ISCTE!
A metodologia de aprendizagem por tentativa e erro - ou por aproximações sucessivas - é quase sempre garantida, só que causa muitos dissabores dispensáveis. Eu que o diga, que não aprendo nunca..... que há efectivas mais-valias em sermos cigarras em vez de sermos formigas.
Por isso, mais uma vez, PARABÉNS ISCTE!
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