Um ouriço para mim, outro para ...
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Só posso ser sádica!
Não me perguntem pormenores, porque também não os quero transcrever num blog, nem eu os saberia reproduzir como esta região e seus habitantes, na sua maioria, talvez mereçam.
Ultimamente, tenho dominado a minha tendência para desbocar, porque já não sei se é Portugal que está a ficar muito estranho, ou se sou eu que estou a estranhar Portugal - alguém seguramente está a ficar esquizofrénico. Espero, sinceramente, que seja eu!
Ultimamente, tenho dominado a minha tendência para desbocar, porque já não sei se é Portugal que está a ficar muito estranho, ou se sou eu que estou a estranhar Portugal - alguém seguramente está a ficar esquizofrénico. Espero, sinceramente, que seja eu!
A verdade, é que me é dito, aqui, que a "nossa" castanha é tida pela investigação do sector, como o petróleo de Portugal. Pode ser verdade, mas faço notar que esta exploração nacional não integra uma OPEP, que defenda os seus produtores - por exemplo, não percebo, porque é que atravessando a fronteira a produtividade duplica.... Será isto um resultado de deficiente técnica agrícola, ou apenas deficiente estrutura económica, ou simples desinformações especulativas, que circulam com a complacência de todos?
Assim, a castanha cá em cima acaba por induzir intricadas cadeias dos produtos e serviços promotores de uma sociobiodiversidade deveras intrigante, que agrega valor, exclusiva e selectivamente, em proveito próprio, e vai consolidando um intrincado e improvável, mas aqui possível, mercado insustentável. A depauperação da região e do país acontece, perante todo um impávido sistema regulador caríssimo, a comportar-se tal como eu - apostado em assistir, placidamente, sem observar e ou intervir.
Originam-se e organizam-se, então, não empresas mas, sim, nichos de tarefas aleatórias de natureza quase individual e sem rosto, que - também com a corda ainda folgada em torno da garganta, mas perante a inevitabilidade deste tipo de actividades ter, forçosamente, um fim num horizonte relativamente próximo - vão sobrevivendo de expedientes, e das espertezas saloias que tão bem nos caracterizam.
Por outro lado, pareceu-me poder registar nos produtores das castanhas o sentimento de frustração peculiar de quem paga exagerados impostos, pelo suporte estatal inexistente que recebem em troca.
Sabe - dizia-me alguém - a vida dos pequenos produtores de castanha, aqui, é muito difícil, é como se na época da apanha das castanhas eu repartisse os ouriços assim: um para mim, outro para o Sócrates.... um para mim, outro para o Sócrates,,,, um para mim, outro para o Sócrates.....; porque é que, pelo menos, ele não manda ninguém cá, apanhar os dele?
Assim, a castanha cá em cima acaba por induzir intricadas cadeias dos produtos e serviços promotores de uma sociobiodiversidade deveras intrigante, que agrega valor, exclusiva e selectivamente, em proveito próprio, e vai consolidando um intrincado e improvável, mas aqui possível, mercado insustentável. A depauperação da região e do país acontece, perante todo um impávido sistema regulador caríssimo, a comportar-se tal como eu - apostado em assistir, placidamente, sem observar e ou intervir.
Originam-se e organizam-se, então, não empresas mas, sim, nichos de tarefas aleatórias de natureza quase individual e sem rosto, que - também com a corda ainda folgada em torno da garganta, mas perante a inevitabilidade deste tipo de actividades ter, forçosamente, um fim num horizonte relativamente próximo - vão sobrevivendo de expedientes, e das espertezas saloias que tão bem nos caracterizam.
Por outro lado, pareceu-me poder registar nos produtores das castanhas o sentimento de frustração peculiar de quem paga exagerados impostos, pelo suporte estatal inexistente que recebem em troca.
Sabe - dizia-me alguém - a vida dos pequenos produtores de castanha, aqui, é muito difícil, é como se na época da apanha das castanhas eu repartisse os ouriços assim: um para mim, outro para o Sócrates.... um para mim, outro para o Sócrates,,,, um para mim, outro para o Sócrates.....; porque é que, pelo menos, ele não manda ninguém cá, apanhar os dele?
Hoje não lhes falei de nenhum nível de educação pois não? Ou, pelo contrário, nem parei sequer de falar disso?
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