Andava eu, há bocadinho, a fazer umas horas, para não fazer o jantar, e despreocupadamente, a saltitar de galho em galho pela blogosfera a fora, fui trumbicar em vários algures que me remeteram para este surpreendente texto:
"Um departamento de uma escola pública obrigou um professor a fechar dois jornais humorísticos, onde se satirizava a Igreja e alguns políticos, porque o conteúdo era "desprestigiante" para a escola.
O Conselho de Departamento (…) deliberou, numa reunião, que estes meus projectos na blogosfera tinham que ser encerrados. Segundo argumentam, desprestigiam a minha própria imagem, a imagem do departamento e, acima de tudo, a imagem da universidade. Além disso, (…) dizem que eu faço lá coisas que não têm nada a ver com a minha profissão e que um docente universitário não pode ser escritor criativo nem humorista. Portanto, proibiram-me também de participar em eventos ligados ao humor.(...).
Concedo total apoio ao "Departamento" e, é claro, que foi muito avisado o "juízo" do seu Conselho - é mesmo muito despretigiante, para todos e, sobretudo, para os próprios, quando alguem se lembra de rir, para não chorar, precisamente, porque devíamos mesmo era estar todos a chorar a rir com as palhaçadas a que assistimos e com as anedotas mandantes nesta terrinha em que, a partir de agora, incluo o próprio Departamento.
Mais a mais, esse blogger não deve nunca e de forma nenhuma, no futuro ou próxima oportunidade, roubar as deixas super engraçadas do tal "Conselho de Departamento" - estas sim, é que têm mesmo piada!
2 Comentários:
Pois é...
Foi assim, devagar, devagarinho que o macaco se foi chegando, a prole foi aumentando, o Kosovo foi dizendo que a terra era dos que agora lá estão, as Mães foram sendo vendidas, assim fui perdendo a razão, olhando, olhando, olhando....
Os rapazes têm uma experiência danada e o pior é que os outros, os asinos, continuam a achar que isto é uma brincadeira mal alembrada.
Casos destes, Alexandre, serão muito lamentáveis e devastadores, sobretudo, para os atingidos mas, a meu ver, nem são os casos piores.
Os casos piores são aqueles "verdadeiros falsos democratas adeptos fervorosíssimos da liberdade de expressão" que insidiosamente e encapotadamente não "aconselham" nada, simplesmente, sujeitam os atingidos à mais radical marginalização e ao mais feroz "Bullying". Isto também existe!
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