Olhe bem nos meus olhos! Está sob o meu controlo. Dê-me JÁ os MEUS "Friskies"!
Hesitei muito em escrever este post, e depois também para o baptizar.
Mas,...
Mas,...
O título inicial do post era para ser Conversas de Abobrinha, ou talvez Eternas conversações, mediações, negociações e, OBVIAMENTE, irresoluções...
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O certo é que estava suposto eu retomar o tema da minha entrada anterior - por causa do que disse ontem àcerca das conversas de pé de orelha e da representatividade do discurso e argumentação dos negociadores das IES - tão bem corroboradas por este artigo, subscrito por Luciano de Almeida, ex presidente do CCISP, publicado ontem no Jornal de Negócios e, hoje, também divulgado, pelo Blog "Universidade Alternativa".
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O certo é que estava suposto eu retomar o tema da minha entrada anterior - por causa do que disse ontem àcerca das conversas de pé de orelha e da representatividade do discurso e argumentação dos negociadores das IES - tão bem corroboradas por este artigo, subscrito por Luciano de Almeida, ex presidente do CCISP, publicado ontem no Jornal de Negócios e, hoje, também divulgado, pelo Blog "Universidade Alternativa".
A questão que coloco é: como pode ser possível que - depois da abertura coloquial do Primeiro Ministro para duas arengas com o CCISP - a única coisa que se pode afiançar, e já passados três meses, para o subsistema politécnico é: "Duas conclusões se podem desde já retirar, uma do que já se sabe, e a outra do que ainda não se sabe"?
E, o que se sabe, já toda a gente sabe, é que o Governo decidiu, unilateralmente, não cumprir ABSOLUTAMENTE NADA do programa que apresentou para o Ensino Superior e o que não se sabe (que se precisaria de saber, e que ninguém sabe) é o que, em alternativa, este governo decidiu fazer.
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Esclareço que não me estou a referir só às carreiras, estou também, por exemplo, a pensar no que se esperaria e que responsabilidades deviam ser assumidas pelo subsistema politécnico e também quais outras estariam muito melhor fora do seu raio de intervenção.
Para mim, não é a carreira do politécnico que está em causa, e ao país também pouco lhe importará o prestígio ou a falta dele nos lugares de topo da mesma, e se o acesso à carreira é ao nível de doutoramento, ou com qualquer outro nível; o que importaria muito é tão, somente, sabermos o que o politécnico precisaria de fazer, qual a garantia das condições justas de trabalho para todos os que tiverem o dever da sua execução, e como seria o controlo da execução das suas tarefas.
A salganhada que se insistiu instituir de que todos são iguais não o sendo e, se calhar, não podendo e nem o devendo ser, só serve para beneficiar os oportunistas e escravizar os restantes e, quanto a isto, ficámos e estamos todos em muito bom caminho.
Mudei o título do post porque, na minha perspectiva, perante o rudimento e incoerência dos discursos, e a predictibilidade dos argumentos, em toda cadeia tutelar do nosso ensino superior recorda-me o personagem Puss 'N Boots... e, com franqueza, ao contrário de prozaicos coelhos, gatos não servem nem para um bom guisado.
E, o que se sabe, já toda a gente sabe, é que o Governo decidiu, unilateralmente, não cumprir ABSOLUTAMENTE NADA do programa que apresentou para o Ensino Superior e o que não se sabe (que se precisaria de saber, e que ninguém sabe) é o que, em alternativa, este governo decidiu fazer.
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Esclareço que não me estou a referir só às carreiras, estou também, por exemplo, a pensar no que se esperaria e que responsabilidades deviam ser assumidas pelo subsistema politécnico e também quais outras estariam muito melhor fora do seu raio de intervenção.
Para mim, não é a carreira do politécnico que está em causa, e ao país também pouco lhe importará o prestígio ou a falta dele nos lugares de topo da mesma, e se o acesso à carreira é ao nível de doutoramento, ou com qualquer outro nível; o que importaria muito é tão, somente, sabermos o que o politécnico precisaria de fazer, qual a garantia das condições justas de trabalho para todos os que tiverem o dever da sua execução, e como seria o controlo da execução das suas tarefas.
A salganhada que se insistiu instituir de que todos são iguais não o sendo e, se calhar, não podendo e nem o devendo ser, só serve para beneficiar os oportunistas e escravizar os restantes e, quanto a isto, ficámos e estamos todos em muito bom caminho.
Mudei o título do post porque, na minha perspectiva, perante o rudimento e incoerência dos discursos, e a predictibilidade dos argumentos, em toda cadeia tutelar do nosso ensino superior recorda-me o personagem Puss 'N Boots... e, com franqueza, ao contrário de prozaicos coelhos, gatos não servem nem para um bom guisado.
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