Cohortes? Como as de sardinhas ou atuns? Não me digam isso!
2º - Na mesma 4ª feira, pude ler no Blog de Campus o seguinte: "Volume de negócios do INEGI ultrapassa pela primeira vez os 4 milhões de euros", do qual extraí o seguinte: "Depois dos cerca de 3,84 milhões de euros de 2005, os valores subiram para cerca de 4,27 milhões no ano passado.Pouco mais de dois terços do volume de negócios tem por base actividades financiadas por clientes -- mais 12% que em 2005. Destes, 29,4% são referentes a projectos de I&D, 30,5% a serviços de consultoria e 7,3% a serviços de formação. Os projectos de I&D com empresas e apoiados pelo PRIME são responsáveis por 26,3% do volume de negócios de 2006 e 6,5% provêm de projectos de investigação financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. No capítulo da prestação de serviços, as acções de consultoria cresceram 18,2% -- passaram de cerca de 2,15 milhões para perto de 2,55 milhões. Os contratos de I&D desceram 8,1%, ficando assim a rondar os 1,4 milhões de euros. Segundo os responsáveis do INEGI, a redução dos serviços de I&D prestados ao exterior deve-se essencialmente aos regulamento do PRIME: como a instituição assinou, em 2005, um contrato de apoio à construção de novas instalações (as obras terminam em Dezembro deste ano), não se podia candidatar, em 2006, à medida "5.1 Acção A" do PRIME (representa cerca de 600 mil euros por ano)."
- O que pensei disto?: Não percebi nada das contas que mencionam a esmo "lucros", financiamentos e menções de parcerias pouco definidas. Para mim, são tudo coisas que não se articulam assim tão facilmente. Como sempre, os números e as "contas prestadas" é para ninguem entender, a começar pelos próprios. Mas,...fico feliz, porque parece que estão felizes mas, no computo geral, não percebo, como direi? O seu entusiasmo? Na verdade, temo por quem pertence a este instituto, e a outros semelhantes.
3º - Agora, em toda a nossa amordaçada comunicação social e também na blogosfera (HÁ PELO MENOS DOIS ANOS) não se fala noutra coisa se não nos desaires da Universidade Independente e seus derivados.
- O que penso disto?: Ninguém pára para pensar que pode muito bem ser que a maioria dos seus perto de 3000 diplomados possam ser pessoas realmente entusiasmadas com o que por lá aprenderam e hoje honestamente fazem? Afinal cafejestagem ainda é a excepção, entre nós, ou também já não?
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O que penso eu de tudo isto?
Meus amigos, caros, raros e bravos leitores, primeiro pensei, com toda a legitimidade, que EU estava a ser apenas a expressão viva de "gaps" geracionais causados por diferenciação de classes etárias, o que é normal e muito grave, mas só para mim! Agora, estou em pânico! Penso mesmo que estamos todos, novos, os nem tanto, e os restantes mesmo os podres, a ser "catch-selvagem" de choque de civilizações, as dos outros e a falta da nossa, como resultado de regimes de pesca permanente em Tonelagem de Arqueação Bruta (TAB).
Piedade e clemência! Porque hoje é Domingo, e é de Páscoa!
2 Comentários:
Cara Regina Nabais,
Julgava-a ocupada com os ovos de Páscoa e com os folares. Afinal, parece que não.
Pela minha parte, prometo não voltar ao tema UnI; a não ser que surja motivo de força maior.
No meu caso, também, é mesmo de cortes que quero falar, não de cohortes. As cortes são, aliás, um lugar que retenho da minha vivência leiriense de juventude.
Um abraço
Caríssimo Cadima Ribeiro, foi bom ter passado aqui no beco.
Pode crer, que quando no meu
"post" mencionei as publicações da blogosfera sobre a UnI, não me referia a ninguém em particular, e muito menos aos bloggers temáticos do ensino superior, que até terão mesmo obrigação de comentar o assunto, para além de "encomendar o enterro de quem merece".
O meu problema é que a comunicação social e os blogs generalistas pulverizaram, por toda a parte, comentários pouco abonatórios e nada dirigidos, a quem efectivamente os merece, por inteiro e em exclusividade.
Mas, sinceridade, estou mesmo preocupada com os coitados dos recém formandos da UnI - só nos últimos dois anos lectivos, formaram-se, por lá, mais do que 500 novos profissionais/ano(OCES), em 14 cursos diferentes; pode ser que me engane, mas aposto que a maioria deles, e dos seus professores, foi apanhada - sem culpas no cartório - na voragem de uma "arapuca sem tamanho e sem estarem devidamente alertados".
Abraço GRANDE,
Regina
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