Competências e competitividade
É só para lembrar aos meus r(c)aros leitores um artigo subscrito por Pedro Sousa Tavares, publicado no Dário de Notícias online de hoje (18-12-2006) intitulado:
"Portugal precisa de investir mais no ensino superior para ser competitivo", de onde extraí:
"Portugal precisa de investir mais no ensino superior para ser competitivo", de onde extraí:
"É preciso expandir o número de pessoas que entram no superior, universidades e politécnicos. Para isso, desde logo, há que subir a qualidade no ensino secundário, para que mais pessoas cheguem a este nível.
Depois, é desejável que a maioria destas novas pessoas vá para os politécnicos, porque é aí que se obtêm competências especializadas que faltam no mercado de trabalho. Se o fizerem, a fórmula de financiamento terá de levar isso em conta. A política para o sector deveria ser fortalecida no sentido de promover maior diversidade de cursos, valorizando a capacidade destes para atrair alunos."
Estes excelentes conselhos são de Abrar Hasan - chefe da Equipa da OCDE, que apreciou o ensino superior português, custarão meios financeiros que não parecem nada abundantes e também fortíssimos ajustes de competências de docência, que teríamos que encontrar e, infelizmente, não passam só por pós-graduações ou doutoramentos convencionais - isto é, a experiência de quem ensina as formações, necessárias ao país, não poderá passar exclusivamente por revisões bibliográficas ou por só ouvir dizer a quem, por sua vez, as tenha feito, como a maioria dos nossos docentes dos politécnicos e universidades e também, na melhor das hipóteses, dos políticos-professores que vêm, há décadas, decidindo sobre as questões de formação em Portugal.
Ficam a boa intenção daquelas recomendações, e também a prova irrefutável que os relatores da OCDE pensam muito melhor quando pensam sozinhos.
2 Comentários:
Excelente recomendação, RN.
Concordo inteiramente consigo MJMATOS que a recomendação de Abrar Hasab foi mesmo muito perspicaz; ou, em alternativa,os disparates que por cá fazemos (se fazem) nas áreas educação-formação são também excessivamente óbvios.
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