Survival rates
Só para lembrar os meus caros e raros leitores, que gostem destas "coisas" - aqui está um mile stone: "survival rates do ensino superior" que se reportam ao último ano lectivo, imediatamente anterior às iniciativas do Processo de Bolonha.
Índice de Sucesso Escolar no Ensino Superior (2005-2006): cursos de formação inicial - Ficheiro Excel ;
Índice de Sucesso Escolar no Ensino Superior (2005-2006): cursos de formação inicial - Ficheiro *.pdf
Índice de Sucesso Escolar no Ensino Superior (2005-2006): cursos de formação inicial - Ficheiro *.pdf
Vamos precisar disto, lá mais para a frente... quando quisermos saber o que de facto significou a mudança de paradigma, ... tal como a fizemos.
4 Comentários:
Ah! A "rede" funciona mesmo. Obrigado.
Olá MJMATOS,
1- Claro que uma "rede" de fina
"mesh" precisa de funcionar. Os circuitos do "Que universidade?" é que têm boa fiação.
2- Falando nisso, por favor, não vá esquecer-se de me enviar os contactos daquele tal "mecenas"...
As reprovações nas escolas públicas vão ser gradualmente banidas e a tendência será a de que ao fim de 12 anos de escola todos os alunos possam ter o 12.º ano de escolaridade, fazendo subir com isso os índices de escolarização dos portugueses. O nível de conhecimentos adquiridos será inevitavelmente muito baixo, mas o que importa são as ESTATÍSTICAS, e assim Portugal poderá figurar "orgulhosamente" na lista de países com maior número de anos de escolaridade.
O 12.º ano vai ser em breve a escolaridade mínima obrigatória. Embora os jovens passem a sair do sistema de ensino com poucos conhecimentos académicos, pelo menos, enquanto por lá andam também não figuram nas estatísticas dos desempregados, o que também é bom para as tais ESTATÍSTICAS.
Assim, o facto de virem a exibir o certificado de habilitações do 12.º ano deixará em breve de dar qualquer indicação às entidades empregadoras relativamente às reais qualificações dos jovens que então vão sair das escolas e, em consequência, terão que ser as entidades empregadoras a testar os conhecimentos dos candidatos aos empregos que oferecerem. Não começaram já a fazê-lo há algum tempo?
Os alunos que frequentarem as escolas públicas poucas possibilidades terão de atingir os necessários conhecimentos para prosseguirem os estudos. Assim, os pais que desejem para os seus filhos um curso superior terão que começar a consciencializar-se desde já que a escola pública não será o caminho aconselhável para a preparação dos seus filhos, mesmo que sejam crianças inteligentes e interessadas. O ambiente não será o melhor para que tenham sucesso por vários motivos:
1.º) na mesma sala coexistirão muitos alunos com fracos conhecimentos, porque não havendo reprovações, não haverá necessidade de empenho, nem nos estudos, nem na assiduidade às aulas;
2.º) com o fim do ensino especial terão por colegas jovens com deficiências várias: auditivas, de comunicação e até psíquicas;
3.º) porque todos os jovens são obrigados a frequentar a escola enquanto menores, mesmo que por ela não revelem qualquer interesse, terão por colegas outros jovens que apenas por lá andam porque o sistema a isso os obriga. Alguns deles utilizam a escola, os colegas e até os professores para se divertirem, gozando-os e boicotando as aulas.
Enfim, o Ensino vai de mal a pior!
Zé da Burra o Alentejano
Caro anónimo ZBA, pessoalmente, sou um bocadinho mais optimista em relação à preparação inicial dos alunos. Essa preparação não é seguramente boa, mas não é nos
alunos que identifico a origem dos males.
O que tenho é horror à selectividade feita via separação dos ditos sobre dotados, "os excelentes" que, por vezes, nem Deus sabe nem o Diabo desconfia como foi obtida essa classificação ou a decisão sobre um tratamento diferenciado.
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