TG
Fonte da imagem (aqui)
Não, meus caros e raros leitores, ao título deste meu post não lhe falta nenhum V; Para lhes falar do TGV ando já há um bom par de meses em recolha e compilação bibliográfica pertinente. Este TG é apenas um nome carinhoso que atribuo para abreviar o conceito de "transgénico".
Só lhes venho falar de TGs porque faz hoje, precisamente, uma semana que ando um bocado envergonhada com o que, honestamente, penso serem as tristíssimas figuras públicas, actualmente, já com repercussões internacionais, de alguns dos meus compatriotas.
A questão a que me refiro, subscrevendo e parafraseando JVC, do blog Bloco de notas, é mesmo muito grave e, a meu ver, tudo se resume a duas nossas já consagradas atitudes deploráveis: muita gente com pouco que fazer e desprovida de know-how para defender, à séria, as suas pretensas causas, e pouca gente que teria muito que fazer e muitas causas a defender, mas que pouco ou nada faz, nem deixa fazer.
Incluo no primeiro grupo (A) as desabonatórias exibições das Associações Ambientalistas Verde Eufêmia e Almargem e, para mal dos meus pecados, no segundo grupo junto, em exequo, o B) Ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP) e C) a GNR.
A) Quanto às Associações Ambientalistas, além da minha mais absoluta e radical reprovação dos seus processos e métodos, nesta e noutras, demasiadas, intervenções semelhantes (ex: co-incineração) não tecerei comentários; para os fazer precisaria, previamente, discorrer pelo menos uns dois ou três compêndios temáticos, e não estou nem com tempo nem com disposição para isso - quem sabe, um dia...
B) Quanto ao MADRP, vejamos, apesar das INFELIZMENTE, reduzidíssimas actividades produtivas neste nosso país, na área dos transgénicos, deveria:
1 - garantir e fazer cumprir a Directiva Europeia n.º 2001/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Março, Europeia (nacional) pertinente Decreto-Lei n.º 72/2003, de 10 de Abril, Decreto-Lei n.º 164/2004, de 3 de Julho, Decreto-Lei n.º 168/2004, de 7 de Julho, o Decreto-Lei n.º 160/2005, de 21 de Setembro, a Portaria n.º 904/2006, de 4 de Setembro,
2 - Respeitar o Principio da Precaucionaridade nos seus elementos chave: "Anticipatory Action: There is a duty to take anticipatory action to prevent harm. Government, business, and community groups, as well as the general public, share this responsibility. Right to Know: The community has a right to know complete and accurate information on potential human health and environmental impacts associated with the selection of products, services, operations or plans. The burden to supply this information lies with the proponent, not with the general public. Alternatives Assessment: An obligation exists to examine a full range of alternatives and select the alternative with the least potential impact on human health and the environment, including the alternative of doing nothing. Full Cost Accounting: When evaluating potential alternatives, there is a duty to consider all the reasonably foreseeable costs, including raw materials, manufacturing, transportation, use, cleanup, eventual disposal, and health costs even if such costs are not reflected in the initial price. Short-and long-term benefits and time thresholds should be considered when making decisions. Participatory Decision Process: Decisions applying the Precautionary Principle must be transparent, participatory, and informed by the best available science and other relevant information."
Não, meus caros e raros leitores, ao título deste meu post não lhe falta nenhum V; Para lhes falar do TGV ando já há um bom par de meses em recolha e compilação bibliográfica pertinente. Este TG é apenas um nome carinhoso que atribuo para abreviar o conceito de "transgénico".
Só lhes venho falar de TGs porque faz hoje, precisamente, uma semana que ando um bocado envergonhada com o que, honestamente, penso serem as tristíssimas figuras públicas, actualmente, já com repercussões internacionais, de alguns dos meus compatriotas.
A questão a que me refiro, subscrevendo e parafraseando JVC, do blog Bloco de notas, é mesmo muito grave e, a meu ver, tudo se resume a duas nossas já consagradas atitudes deploráveis: muita gente com pouco que fazer e desprovida de know-how para defender, à séria, as suas pretensas causas, e pouca gente que teria muito que fazer e muitas causas a defender, mas que pouco ou nada faz, nem deixa fazer.
Incluo no primeiro grupo (A) as desabonatórias exibições das Associações Ambientalistas Verde Eufêmia e Almargem e, para mal dos meus pecados, no segundo grupo junto, em exequo, o B) Ministério da Agricultura Desenvolvimento Rural e Pescas (MADRP) e C) a GNR.
A) Quanto às Associações Ambientalistas, além da minha mais absoluta e radical reprovação dos seus processos e métodos, nesta e noutras, demasiadas, intervenções semelhantes (ex: co-incineração) não tecerei comentários; para os fazer precisaria, previamente, discorrer pelo menos uns dois ou três compêndios temáticos, e não estou nem com tempo nem com disposição para isso - quem sabe, um dia...
B) Quanto ao MADRP, vejamos, apesar das INFELIZMENTE, reduzidíssimas actividades produtivas neste nosso país, na área dos transgénicos, deveria:
1 - garantir e fazer cumprir a Directiva Europeia n.º 2001/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Março, Europeia (nacional) pertinente Decreto-Lei n.º 72/2003, de 10 de Abril, Decreto-Lei n.º 164/2004, de 3 de Julho, Decreto-Lei n.º 168/2004, de 7 de Julho, o Decreto-Lei n.º 160/2005, de 21 de Setembro, a Portaria n.º 904/2006, de 4 de Setembro,
2 - Respeitar o Principio da Precaucionaridade nos seus elementos chave: "Anticipatory Action: There is a duty to take anticipatory action to prevent harm. Government, business, and community groups, as well as the general public, share this responsibility. Right to Know: The community has a right to know complete and accurate information on potential human health and environmental impacts associated with the selection of products, services, operations or plans. The burden to supply this information lies with the proponent, not with the general public. Alternatives Assessment: An obligation exists to examine a full range of alternatives and select the alternative with the least potential impact on human health and the environment, including the alternative of doing nothing. Full Cost Accounting: When evaluating potential alternatives, there is a duty to consider all the reasonably foreseeable costs, including raw materials, manufacturing, transportation, use, cleanup, eventual disposal, and health costs even if such costs are not reflected in the initial price. Short-and long-term benefits and time thresholds should be considered when making decisions. Participatory Decision Process: Decisions applying the Precautionary Principle must be transparent, participatory, and informed by the best available science and other relevant information."
Quando o MADRP desata a pular a esmo as fases e etapas que lhe competem, sobretudo as fases de conveniente divulgação pública, está a chamar por sérias complicações posteriores. Não adianta nada agora vir dizer que o agricultor em causa cumpriu a lei.
O que seria preciso era TODOS sabermos que este Senhor agricultor cumpria a lei dos TG, e que o Estado cumpriria também a parte que lhe cabe, isto é, lhe asseguraria em contrapartida TODOS os direitos.
C) O que pelos vistos não adiantou mesmo nada foi chamar a GNR, o que me trás ao último ponto:
Mas porque havemos nós de custear forças policiais se, na "hora do vamos ver", ele(a)s chutam os problemas para canto?
___________
___________
Observações:
-Esclareço já que apenas e só, sob o respeito absoluto ao principio da precaucionaridade, sou INTEIRAMENTE favorável aos transgénicos e à co-incineração de resíduos banais/perigosos.
- O perigo REAL que Portugal enfrenta, actualmente, é o nosso firme propósito de querermos, à viva força, e até sob protecção da inércia da segurança pública e governamental, permanecer atrasados, ignorantes e dependentes.
-"Spanish growers have led the adoption of GMO in Europe - resulting in annual reductions of pesticide applications of up to123,000 pounds (56,000 kg ) per year in Spain . Ismael Purroy, a GM corn grower from Spain , explains how biotech crops have eliminated damage from serious insect infestations and brought peace of mind and security to him and his family."
-Esclareço já que apenas e só, sob o respeito absoluto ao principio da precaucionaridade, sou INTEIRAMENTE favorável aos transgénicos e à co-incineração de resíduos banais/perigosos.
- O perigo REAL que Portugal enfrenta, actualmente, é o nosso firme propósito de querermos, à viva força, e até sob protecção da inércia da segurança pública e governamental, permanecer atrasados, ignorantes e dependentes.
-"Spanish growers have led the adoption of GMO in Europe - resulting in annual reductions of pesticide applications of up to
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial